segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

LIÇÃO 3: Aumentando a Participação dos Alunos

Um poderoso plano de aula deve conter estratégias efetivas que aumentem a participação dos alunos. Você tem de saber que, a participação dos alunos e o efetivo gerenciamento da sala estão diretamente ligados.

Quanto mais os alunos estiverem ativa e construtivamente participando da sua aula, menos problemas de indisciplina você terá.

Na verdade, o objetivo primeiro de um plano de aula é conseguir que 100% dos alunos participem da aula . Acha que isso é impossível ? Pois não é !!!

Existem muitas estratégias simples que você pode usar que aumentarão o número de alunos que participarão das suas aulas.

Atenção: Abro um parêntesis aqui apenas para lembrar que, a participação das alunos não se trata apenas de fazer com que os alunos levantem as mãos e perguntem algo. Esta é apenas um das formas de participação, por ser a mais convencional é amplamente utilizada por muitos professores.

Uma excelente maneira de aumentar a participação dos alunos é combinar duas estratégias de ensino muito simples que eu chamo de “registrar” e “compartilhar”.

Por exemplo, ao invés de perguntar e ter sempre os mesmos alunos levantando as mãos e dando a resposta, incremente com as duas estratégias acima dando a seguinte instrução: Farei uma pergunta e todos terão 3 minutos para escrever a resposta, após os 3 minutos darei mais 2 minutos para que, em pares vocês comparem e discutam com o seu par ou grupo as respostas.

Da forma convencional, apenas 10% participa, mas combinando estas duas estratégias você faz com que 100% da sala esteja participando de forma ativa na sua aula.

O professor está no controle ao gerenciar o ambiente da sala de aula mantendo todos os alunos envolvidos na tarefa, pois está limitando que ocorrências negativas venham a interromper a aula.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

SUGESTÕES DE JOGOS PSICOPEDAGÓGICOS

1- Trilha
Objetivo: Vai depender do desafio estipulado
Material necessário: 1 folha de papel cartão ou EVA ou A3, para servir de tabuleiro, papéis coloridos para fazer as casas da trilha, cartões que corresponderão aos desafios.
Jeito de Fazer e de jogar: Ao confeccionar a trilha, apenas numerar as casas e estipular cores, pois essa
mesma trilha irá servir pra vários desafios. Ex. de desafios: completar uma palavra ou frase, cálculos,formar frase, perguntas sobre assuntos trabalhados, leitura de palavras, figuras pra escreveram o nomedelas na lousa.......

2- Jogo da Memória Relacionando palavra X figura. (2 a 4 jogadores)
Objetivo: Construir e jogar o jogo juntamente com a criança para melhor fixação das palavras.
Material necessário: quadrado de cartolina, revistas contendo variados tipos de figuras, cola, tesoura,canetinhas, papel rascunho, lápis e borracha, computador e impressora.
Jeito de Fazer e de jogar: Pede-se à criança que escolha uma figura da revista, recortar e colar num dos quadrados. Escrever o nome da figura a lápis, numa folha rascunho, depois escrever em outro pedaço de
cartolina com a canetinha, para reforçar ainda mais, escrever no computador a mesma palavra. Repetir este procedimento tantas forem as figuras escolhidas para o jogo.
No final imprimem-se as palavras digitadas e deixa a criança levar para casa.

3- Massa de Modelar (individual)
Objetivo: Construir letras e formar palavras fazendo relação tátil cinestésica.
Material necessário: massa de modelar, lápis, borracha, papel.
Receita da massa de modelar: 1 xíc. trigo, 1 xíc. de água fervendo,
1 colher de sopa de sal, 2 colheres de sopa de vinagre, ½ xícara de
creme pra mãos. Misturar tudo e ir acrescentando trigo até dar o ponto.
Para a massinha ficar colorida, usar anilina ou Ki suco.
Jeito de Fazer e de jogar: Escrever uma palavra usando a massa de modelar.
Essa palavra pode ser sobre um assunto trabalhado, partir de uma figura, enfim, cada professor escolhe a melhor maneira. Pedir que passe o dedo indicador sobre as letras feitas com a massa (de olhos abertos)após, pede-se que feche os olhos e novamente passe o dedo sobre as letras. Quando concluído pede-se para escrever numa folha a palavra tateada.
Variação: Com Areia
Objetivos: Discriminação tátil, perceptiva das letras escrita, leitura
Material Necessário: Areia colorida, caderno para registro.
Jeito de Fazer e de jogar : Deixar as crianças escreverem em cartões, as letras do alfabeto, passar cola e despejar areia por cima (cada criança deverá ter um alfabeto completo em um saquinho). Após as letras estarem secas, pedir que sorteiem uma letra do saquinho, passem o dedo indicador sobre ela com os olhos abertos e depois com os olhos fechados. Depois desses 2 movimentos, pedir que registrem a letra no
caderno.

4 e 5- Basquete e Campo de Futebol (2 a 4 jogadores)
Objetivo: desenvolver a atenção, concentração, controle respiratório, trabalhar a área pneumofonoarticulatória.
Material necessário: cartolina, copinho de café, algodão, canudo fino/grosso.
Jeito de Fazer e de Jogar: As crianças recebem os materiais e lhes é solicitado que criem um campo de basquete e um campo de futebol. A bola é feita com chumaço de algodão. Com o canudo, ora fino, ora
grosso, colocar, através de sucção (no basquete) e assoprando (futebol), a bola deve ser colocada dentro do copinho de café, que deverá ser aberto embaixo. No futebol deve ser levada ao gol, assoprando. O copinho de café deve ser colado mais alto, tipo cesta de basquete mesmo, usando uma cartolina mais grossa para fazer o “poste” e colar o copinho nele. O gol pode ser feito com o material que achar mais
prático.

6- Pescaria (2 a 4 jogadores)
Objetivos: Desenvolver a atenção, concentração, coordenação motora, linguagem oral e escrita e o cálculo mental.
Material Necessário: Peixinhos em EVA, vara de pesca com imã na frente.
Jeito de Fazer e de jogar: Confeccionar vários peixinhos, Escrever ou colar palavras, figuras, cálculos
frases atrás desses peixes. Em cima dos peixes, colar um imã. Colocar na ponta da vara de pescar um imã. Os peixes são espalhadas no chão. Uma criança de cada vez, pesca um desses peixes e faz o que se pede atrás das fichas. Nos peixes que contém palavras, deve apenas lê-la. Nos peixes que contém uma figura, deve escrever o nome da mesma no quadro. Nos peixes que contém frases, também deve lê-la. E
nos peixes que contém os cálculos, deve resolvê-lo mentalmente. A pescaria termina quando todas os peixes forem pescados.
Outras possibilidades: Podem-se colar perguntas sobre diversos assuntos estudados ou de conhecimentos gerais, dependendo do nível da turma.

7- Brincando e Aprendendo Ortografia (com a turma toda)
Objetivos: Desenvolver a atenção e a concentração, desenvolver a linguagem oral e escrita, acertar e memorizar a grafia correta das palavras
Material Necessário: Papel cartão, EVA ou restos de papéis coloridos, tesoura, cola, dois marcadores, letras impressas (R,RR,S,SS,Z,Ç,SC,X,CH,G,J), aproximadamente 60 palavras impressas contendo as letras acima discriminadas.
Jeito de Fazer e de jogar: Confeccionar um tabuleiro (30x10 cm) com o papel cartão. Com o eva ou papel colorido, fazer uma trilha. Confeccionar outro tabuleiro (21x10 cm), dividir esse tabuleiro em 11 partes. Em cada parte colar ou escrever as letras impressas. Confeccionar + ou -60 fichas (7x5 cm)
também em papel cartão. Escrever palavras que contenham as letras impressas.
Cada participante receberá um tabuleiro com a trilha e um tabuleiro contendo as letras impressas e dois marcadores. O leitor (aqui sendo o professor) embaralha as fichas e as coloca virada com a face para baixo. O leitor pega a primeira ficha e lê em voz alta para os demais participantes. Assim que o leitor disser a palavra, os demais jogadores deverão colocar o marcador na letra que corresponde à grafia correta
da palavra. Assim que todos derem o seu palpite, é hora de conferir a resposta. O leitor então diz aos jogadores a grafia correta. Quem marcou a alternativa correta, avança uma casa no outro tabuleiro, quem
marcou a alternativa errada, deve voltar uma casa. O jogo prossegue até alguém andar todas as casas do tabuleiro. O papel de leitor pode ser alternado entre os jogadores. A palavra lida pode ser escrita numa folha, após ser conferida a sua grafia. Após o jogo pode ser feito um ditado com as palavras lidas.

08- Formando frases com as letras sorteadas (todos da sala)
Objetivos: Desenvolver a criatividade, formar frases.
Material Necessário: Um saco contendo as letras do alfabeto repetidas várias vezes, folha, lápis,borracha.
Jeito de Fazer e de jogar: Cada criança retira 4 letras do saco e deve formar uma frase onde cada palavrada frase inicie com as letras sorteadas. EX: P R T E = Paulo recebeu tarefa extra.

09- Jogo dos 7 erros (duplas)
Objetivos: Observar, compreender e assimilar a escrita correta das palavras.
Material Necessário: Uma folha contendo várias palavras, dentre essas palavras, 7 deverão ter algum erro.
Jeito de Fazer e de jogar: A dupla trabalha em conjunto, descobrir qual palavra contém o erro, circular a
palavra e depois escrevê-la corretamente ao lado ou embaixo. EX: caza – tempo – chacaré – exemplo –jelatina, pato – qato...

10- Construção de palavras com o alfabeto móvel (individual)
Objetivo: Construir palavras utilizando o alfabeto móvel.
Material necessário: tiras de cartolina, diversas figuras, um alfabeto móvel e computador + impressora se tiver.
Jeito de Fazer e de jogar: Em cada tira de cartolina colar uma figura, fazer traços com o respectivo número de letras a ser usado para a construção da palavra com o alfabeto móvel. Após montar a palavra com o alfabeto móvel, a criança irá escrever a mesma palavra no computador, reforçando, portanto, o registro da palavra. No final imprimem-se as palavras digitadas e deixa a criança levar para casa.

11- Jogo dos Canudinhos (2 a 4 jogadores)
Objetivo: Relacionar número à quantidade e diferenciar quantidades maiores/menores,
multiplicação.
Material necessário: 2 dados, 20 canudinhos
Jeito de Fazer e de jogar: Os canudos ficam no centro da mesa. Cada participante joga os dois dados de uma só vez e conta quantos pontos fez. O outro participante faz o mesmo. Quem fizer mais pontos, tem o direito de pegar um canudo. Ganha o jogo quando acabar os canudos do centro da mesa. No final contam se quantos canudos cada participante conseguiu pegar. Pode-se variar o jogo como: joga-se os dois dados,
quando a soma for 7, pega-se um canudo. Outra variante é jogar 2 dados e pegar o número de canudos correspondente a um dos dados e colocar estes na vertical. Jogar o outro dado, pegar os canudos e colocar estes, na horizontal, sobre os canudos que estão na vertical. Contam-se os “encontros” e este é o resultado da multiplicação. EX:
5 X 3 = 15

12- Corrida (2 a 4 jogadores)
Objetivo: Trabalhar os sinais da adição e subtração e seu respectivo valor.
Material necessário: 1 folha de papel cartão ou EVA, para servir de tabuleiro, 80 círculos, numerados de 1 a 20 (+ou- 4cm de diâmetro), 4 marcadores, fichas de cartolina, contendo as ordens: +1 +2 +3 +4...-1 -
2 -3 -4 ( repetir 6x ou mais)
Jeito de Fazer e de jogar: No papel cartão, formar 4 “pistas” numerada de 1 a 20. Os participantes devem escolher a cor da sua pista e colocar o seu marcador antes do número 1. Combinar quem iniciará o
jogo. O participante que irá iniciar, deve retirar uma ficha do monte e seguir com o seu marcador a quantidade de casas que indicar na ficha. Vence quem primeiro chegar a casa 20 ou passar dela.

13- Jardim Pedagógico (2 a 4 jogadores)
Objetivo: Trabalhar centena , dezena e unidade.
Material necessário: 1 folha de papel cartão ou EVA preto para servir de tabuleiro, 4 gramadinhos feito de EVA verde, retalhos de papéis coloridos pra confeccionar as flores e um dado comum.
Jeito de Fazer e de jogar: Com o EVA verde, confeccionar os gramados e colar nas pontas do tabuleiro.
Confeccionar 40 flores médias, sendo 10 de cada cor, 40 flores pequenas, sendo 10 de cada cor também e 1 flor grande (cor diferenciada). Colocar as flores pequenas espalhadas pelo tabuleiro. Combinam quem iniciará o jogo. O primeiro participante joga o dado e recolhe do “jardim” tantas flores pequenas quanto o número mostrado no dado. Toda vez que possuir 10 flores pequenas, irá trocar por uma flor média. Irá
devolver as flores pequenas ao “jardim” e começar recolhendo elas novamente, até possuir 10 flores
médias e trocá-la pela flor maior. Vence o jogo quem conseguir a flor maior.

14- Trabalhando o Sistema de Numeração Decimal (2 a 4 jogadores)
Objetivo: Formar números e refletir sobre o valor posicional dos algarismos.
Material necessário: Confeccionar em cartolina, cartas numeradas de 0 a 9 (fazer 3x) e um placar contendo as ordens M C D U para cada jogador conforme modelo abaixo, caderno de matemática.
Jeito de Fazer e de jogar: Cada um, na sua vez tira um cartão com um número e coloca sobre um dos espaços em branco no placar, até que todos os espaços estejam preenchidos. Depois que a carta for colocada, não poderá mais ser retirada. O objetivo é conseguir formar o maior ou menor número conforme o combinado no início do jogo. Formar, cada um, pelo menos 5 números. Cada número que
formar, anotar no caderno. Após cada participante ter construído o seus números, criar atividades em cima do jogo. Ex: maior/menor número, decompor os números, escrita, ordem crescente e decrescente, sucessor e antecessor soma dos números...

15- Jogo do Tapa (dupla)
Objetivo: trabalhar a percepção, agilidade de raciocínio, identificar os numerais até 10.
Material necessário: cartas numeradas de 1 até 10 (repetir 4 vezes cada número)
Jeito de Fazer e de jogar: Distribuir as cartas uma a uma para cada jogador. Estas devem ser juntadas na
mão e sendo que as mesmas devem ficar viradas para baixo (na mão). Determina-se quem irá iniciar o jogo. O primeiro jogador, vira uma carta, e coloca a mesma no centro e diz “um”, o próximo jogador, vira
outra carta e diz “2”, colocando a mesma em cima da que já está no centro. O jogo continua contando-se até 10, ao chegar no 10, inicia-se do 1 novamente. Obs: Quando for virada uma carta que corresponde ao número falado, quem da dupla for mais ágil, bate com a mão e fica com todas as cartas do centro da mesa.
O jogo termina até um dos jogadores não ter mais cartas na mão.

16- Soma ou Subtração – Você decide! ( 2 a 4 participantes)
Objetivos: Desenvolver a atenção e a concentração. Trabalhar soma e subtração
Material Necessário: 1 Tabuleiro como no modelo abaixo, 2 cores de cartolina, 5 marcadores para cada participante.
Jeito de Fazer e de jogar: Recorte oito quadrados de cada cor. Numere os dois conjuntos de 0 a 7.
Escolher que começa o jogo, pegar 2 cartões, um de cada cor. Você pode somar ou subtrair. Coloque o marcador no quadrado que tem o resultado. Vence quem colocar 5 marcadores qualquer direção(horizontal, vertical e diagonal).
10 3 8 6 1
1 4 10 3 6
2 13 3 12 0
9 4 5 1 11
3 2 14 2 7

17- Mais UM (2 a 4 participantes)
Objetivos: Desenvolver a atenção e a concentração, trabalhar a adição
Material Necessário: Uma cartela conforme figura abaixo para cada criança, 10 fichas para cada jogador,1 dado. Este é talvez o jogo mais fácil para crianças de pré-escola.Jeito de Fazer e de jogar: O primeiro jogador lança o dado e soma Mais UM ao número lançado. Colocauma ficha no resultado. Vence o jogo quem colocar todas as fichas na cartela.
5 2 6 3 4 7 3
3 7 5 4 6 2 5
4 7 2 5 3 7 6
6 5 6 7 6 4 3
2 7 3 6 2 5 4

18- Mais Dois (2 a 4 participantes)
Jeito de Fazer e de jogar: Segue mesma regra do jogo Mais UM, apenas, soma-se +2 ao valor do dado.
3 5 7 4 8 4 3
6 4 3 6 5 6 7
5 6 5 8 4 5 3
7 4 4 5 3 6 4
3 7 6 7 6 5 7

19- Mais CINCO (2 a 4 participantes)
Jeito de Fazer e de jogar: Segue mesma regra do jogo Mais UM, apenas soma-se +5 ao valor do dado.

20- Cubra os números (2 a 4 participantes)
Objetivos: Desenvolver a atenção e a concentração
Trabalhar soma.
Material Necessário:Um tabuleiro contendo 4x o modelo abaixo, 2 dados
Jeito de Fazer e de jogar: Diferenciar com alguma cor cada fileira de números. Escolher quem começa o jogo, joga-se os dois dados e soma-se. Colocar o marcador resposta. Ao jogar novamente e cair numaresposta que já tenha marcado, passar a vez. Vence quem marcar tudo primeiro.

21 - Motricidade oral (2 a 4 participantes)
Objetivos: Trabalhar a motricidade oral e área fonoarticulatória
Material Necessário: Uma trilha com muitos obstáculos, um dado e cartões contendo o que deve ser feito.
Jeito de Fazer e de jogar: Ver quem inicia o jogo, jogar o dado e pular o número de casas indicado no dado. Ao cair em um obstáculo da trilha, pegar um cartão e fazer o que se pede. Obs: a professora pode
ler. Os dizeres dos cartões segue anexo.

22- Jogo dos Sapinhos
Objetivos: Trabalhar a paciência e a observação
Material Necessário: Um retângulo preto de Eva (30 X 8), restos de Eva marrom, restos de Eva verde escuro e verde claro, olhinhos que mexem para os sapinhos.
Jeito de Fazer e de jogar: Recortar o Eva marrom imitando 7 pedras, e colar na placa preta, uma ao lado da outra, deixando um dedo de espaço entre elas. Com o Eva verde, fazer sapinhos (podem ser comprados prontos). Colocar 3 sapinhos claros nas 3 pedras da direita e os sapinhos escuros nas 3 pedras da esquerda, sobrando a pedra do meio. Escolher quem começa o jogo, que consiste em passar os sapinhos claros para o lugar dos sapinhos verdes escuro. Regra: sapinhos claros não podem passar por cima dos sapinhos claros e vice versa, assim como não podem ultrapassar 2 sapinhos de uma única vez.

23- Jogo da Multiplicação ( 2 a 3 participantes)
Objetivos: Desenvolver a atenção e a concentração
Trabalhar a multiplicação
Material Necessário: Um tabuleiro, dois dados, marcadores diferentes
Jeito de Fazer e de jogar: O tabuleiro deve conter todos os números (pode-se repetir os números)possíveis da multiplicação de dois dados. Escolhe quem inicia o jogo. Jogar os dois dados e multiplica-se,
marcar então o resultado com um dos marcadores. Se quando jogar os dados o resultado já tiver sido marcado, pula-se a vez. No final ganha quem tiver marcado mais vezes no tabuleiro.
Números do tabuleiro:
1-2-3-4-5-6-8-9-10-12-15-16-18-20-24-25-30-36

10 7 11 9
6 11 8 7
6 7 9 10
9 10 8 6
2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
1 15 9 10 4 16
12 30 2 6 30 4
8 2 18 15 24 25
25 16 10 3 12 36
18 9 8 20 5 5
6 3 20 24 36 1

24- Jogo dos Pontinhos ( 2 participantes)
Objetivos: Desenvolver a atenção e a concentração
Trabalhar a multiplicação - soma
Material Necessário: Um tabuleiro com pontinhos, canetas ou lápis de cores diferentes.
Jeito de Fazer e de jogar: Fazer quadrados pela ligação de pontos, de forma que não fique nenhum ponto no interior do quadrado. Criar estratégias para formar o maior número possível de quadrados, evitando
que o oponente o faça. Utilizar a soma ou multiplicação para determinar o total de pontos. O jogador pode começar a ligar os pontos onde quiser. Os pontos são unidos por um traço na horizontal ou na vertical.
Quem conseguir fechar um quadrado primeiro, coloca a letra inicial do seu nome no interior do quadrado.
Cada quadrado vale pontos, a ser definido no início do jogo. Vence quem fizer mais pontos.

25- Jogo da memória rápida (crianças em círculo)
Objetivos: Desenvolver habilidade de cálculo mental
Material Necessário: Uma bola de meia, papel amassado ou outro material que possa ser lançado sem machucar.
Jeito de Fazer e de jogar: As crianças devem estar dispostas em pé, em círculo. Uma delas ficará no meio e deverá jogar a bola para um amigo e propor uma operação (+ - x ou ÷). Aquele que receber a bola deverá dizer o resultado. Se errar, sai da roda e espera outro aluno errar para poder retornar.

26- Cesta pedagógica (2 a 4 participantes)
Objetivos: Identificar cores, noções de quantidade, socialização, operações aritméticas (+ e -)
Material Necessário: 3 dados, sendo um com 6 cores diferentes, um de números e outro com os sinais de + e - , frutinhas ou flores coloridas, na quantidade de 15 para cada cor que estiver no dado.
Jeito de Fazer e de jogar: Obs: Para crianças de 3 a 5 anos, joga-se somente com o dado das cores. Cada criança escolhe uma das 6 cores. Jogar o dado e pegar uma flor ou fruta da cor correspondente. Será o vencedor que terminar de pegar primeiro suas flores ou frutas. Para crianças de 5 a 6 anos, usar o dado das cores e de quantidades. Escolher a cor, jogar os dois dados e pegar a cor e quantidade correspondente.
Acima de 6 anos joga-se com os 3 dados. Caso não tenha frutinhas ou flores suficientes para pegar ou devolver, passa-se a vez.

27- Você é Esperto? (duplas)
Objetivo: Desenvolver a habilidade de cálculo mental.
Material necessário: 30 cartas numeradas (+1 +2 +3 +4 +5 -1 -2 -3 -4 -5), repetir 3x, 1 folha para registro como no modelo, lápis e borracha. Obs: Pode-se usar as cartas do jogo nº 12
Jeito de fazer e de jogar: Pense e diga um número de 2 à 10. Escolha aleatoriamente 10 cartas do monte,
sem olhar. Entregue as cartas escolhidas para seu companheiro. Seu companheiro irá virando as cartas,
uma a uma e você deve, com o numero escolhido e dito por você, somar ou subtrair a quantidade indicada. Estipular quantas vezes cada um jogará e depois cada jogador pode somar quantos pontos fez no total.
Ex: Registro
Nome dos Jogadores Nº escolhido Cartas sorteadas Total do cálculo
Pedro 3 +4+3+6-5-1+5-1-2+2-4 10
Caio 9 -3+4-5+2+4+1-4-3+1+5 11

DICAS PARA TRABALHAR COM TDHA EM SALA DE AULA

Os professores sabem o que muitos profissionais não sabem:

Não há uma solução fácil para administrar TDA na sala de aula ou em casa. A eficácia de qualquer tratamento deste problema na escola depende do conhecimento e da persistência da escola e do professor. Aqui apresentamos algumas dicas para o trato de crianças com TDA na escola. As sugestões a seguir visam o professor na sala de aula para crianças de qualquer idade. Algumas sugestões vão ser evidentemente mais adequadas às crianças menores, outras às mais velhas, mas, em termos de estrutura, educação e encorajamento, são pertinentes a qualquer um.

01 - Antes de tudo, tenha certeza de que o que você está lidando é TDA. Definitivamente não é tarefa dos professores diagnosticarem o TDA, mas ele pode e deve questionar. Especificamente tenha certeza de alguém tenha testado a audição e a visão da criança recentemente e tenha certeza também de que outros problemas médicos tenham sido resolvidos. Tenha certeza de que uma avaliação adequada foi feita. Continue questionando até que se sinta convencido. A responsabilidade disso tudo é dos pais e não dos professores, mas o professor pode contribuir para o processo.
02 – Segundo, prepare-se para suportar. Ser uma professora na sala de aula onde há duas ou três crianças com TDA pode ser extremamente cansativo. Tenha certeza de que você pode ter o apoio da escola e dos pais. Tenha certeza de que há uma pessoa com conhecimento a qual você possa consultar quando tiver um problema (psicopedagogo, psicólogo infantil, assistente social, psicólogo da escola ou pediatra), mas a formação da pessoa não é realmente importante. O que importa é que ele ou ela conheça muito sobre TDA, conheça os recursos de uma sala de aula e possa falar com clareza. Tenha certeza de que os pais estão trabalhando com você. Tenha certeza de que os colegas podem ajudar você.
03 - Conheça seus limites. Não tenha medo de pedir ajuda. Você, como professor, não pode querer ser uma especialista em TDA. Você deve sentir-se confortável em pedir ajuda quando achar necessário.
04 - PERGUNTE À CRIANÇA EM QUE VOCÊ PODE AJUDAR
Estas crianças são sempre muito intuitivas. Elas sabem dizer a forma mais fácil de aprender, se você perguntar. Elas ficam normalmente temerosas em oferecer informação voluntariamente porque isto pode ser algo muito ousado ou extravagante. Mas tente o sentar sozinho com a criança e perguntar a ela como ela pode aprender melhor. O melhor especialista para dizer como a criança aprende é a própria criança. É assustadora a freqüência com que suas opiniões são ignoradas ou não são solicitadas. Além do mais, especialmente com crianças mais velhas, tenha certeza de que ela entende o que é TDA. Isto vai ajudar muito a vocês dois.
05 - Lembre-se de que as crianças com TDA necessitam de estruturação. Elas precisam estruturar o ambiente externo, já que não podem se estruturar internamente por si mesmas. Faça listas. Crianças com TDA se beneficiam enormemente quando têm uma tabela ou lista para consultar quando se perdem no que estão fazendo. Elas necessitam de algo para fazê-las lembrar das coisas. Elas necessitam de previsões. Elas necessitam de repetições. Elas necessitam de diretrizes. Elas precisam de limites. Elas precisam de organização.
06 - LEMBRE-SE DA PARTE EMOCIONAL DO APRENDIZADO
Estas crianças necessitam de um apoio especial para encontrar prazer na sala de aula. Domínio ao invés de falhas e frustrações. Excitação ao invés de tédio e medo. É essencial prestar atenção às emoções envolvidas no processo de aprendizagem.
07 - Estabeleça regras. Tenha-as por escrito e fáceis de serem lidas. As crianças se sentirão seguras sabendo o que é esperado delas.
08 - Repita as diretrizes. Escreva as diretrizes. Fale das diretrizes. Repita as diretrizes. Pessoas com TDA necessitam ouvir as coisas mais de uma vez.
09 - Olhe sempre nos olhos. Você pode "trazer de volta" uma criança TDA através do contato dos olhos nos olhos. Faça isto sempre. Um olhar pode tirar uma criança do seu devaneio ou dar-lhe liberdade para fazer uma pergunta ou apenas dar-lhe segurança silenciosamente.
10 - Na sala de aula coloque a criança sentada próxima à sua mesa ou próxima de onde você fica a maior parte do tempo. Isto ajuda a evitar a distração que prejudica tanto estas crianças.
11 - Estabeleça limites, fronteiras. Isto deve ser devagar e com calma, não de modo punitivo. Faça isto consistentemente, previamente, imediatamente e honestamente. Não seja complicado, falando sem parar. Estas discussões longas são apenas diversão. Seja firme.
12 - Preveja o máximo que puder. Coloque o plano no quadro ou na mesa da criança. Fale deste plano frequentemente. Se você for alterá-lo, como fazem os melhores professores, faça muitos avisos e prepare a criança. Alterações e mudanças sem aviso prévio são muito difíceis para estas crianças. Elas perdem a noção das coisas. Tenha um cuidado especial e prepare as mudanças com a maior antecedência possível. Avise o que vai acontecer e repita os avisos na medida em que a hora for se aproximando.
13 - Tente ajudar às crianças a fazerem a própria programação para depois da aula, esforçando-se para evitar um dos maiores problemas do TDA: a procrastinação.
14 - Elimine ou reduza a freqüência dos testes de tempo. Não há grande valor educacional nos testes de tempo e eles definitivamente não possibilitam às crianças TDA mostrarem o que sabem.
15 - Propicie uma espécie de válvula de escape como, por exemplo, sair da sala de aula por alguns instantes. Se isto puder ser feito dentro das regras da escola, poderá permitir à criança deixar a sala de aula ao invés de se desligar dela e, fazendo isto, começa a aprender importantes meios de auto-observação automonitoramento.
16 - Procure a qualidade ao invés de quantidade dos deveres de casa. Crianças TDA frequentemente necessitam de uma carga reduzida. Enquanto estão aprendendo os conceitos, elas devem ser livres. Elas vão utilizar o mesmo tempo de estudo e não vão produzir nem mais nem menos do que elas podem.
17 - Monitore o progresso frequentemente. Crianças TDA se beneficiam enormemente com o frequente retorno do seu resultado. Isto ajuda a mantê-los na linha, possibilita a eles saber o que é esperado e se eles estão atingindo as suas metas, e pode ser muito encorajador.
18 - Divida as grandes tarefas em tarefas menores. Esta é uma das mais importantes técnicas de ensino das crianças TDA. Grandes tarefas abafam rapidamente as crianças e elas recuam a uma resposta emocional do tipo “eu nunca vou ser capaz de fazer isto” ou negativista “eu não vou fazer isso”. Através da divisão de tarefas em tarefas mais simples, cada parte pequena o suficiente para ser facilmente trabalhada, a criança foge da sensação de abafado. Em geral estas crianças podem fazer muito mais do que elas pensam. Pela divisão de tarefas o professor pode permitir à criança que demonstre a si mesma a sua capacidade. Com as crianças menores isto pode ajudar muito a evitar acessos de fúria pela frustração antecipada. E com os mais velhos, pode ajudar as atitudes provocadoras que elas têm frequentemente. E isto vai ajudar de muitas outras maneiras também. Você deve fazer isto durante todo o tempo.
19 - Permita-se brincar, divertir. Seja extravagante, não seja normal. Faça do seu dia uma novidade. Crianças TDA adoram novidades. Elas respondem às novidades com entusiasmo. Isto ajuda a manter a atenção - tanto a delas quanto a sua. Estas crianças são cheias de vida, elas adoram brincar. E acima de tudo, elas detestam ser molestadas. Muitos dos tratamentos para elas envolvem coisas chatas como estruturas, programas, listas e regras. Você deve mostrar a elas que estas coisas não estão necessariamente ligadas às pessoas, professores ou aulas chatas. Se você, às vezes, se fizer de bobo poderá ajudar muito.
20 - Novamente, cuidado com a superestimulação. Como um vaso de barro no forno, a criança pode ser queimada. Você tem que estar preparado para reduzir o calor. A melhor maneira de lidar com os caos na sala de aula é, em primeiro lugar, a prevenção.
21 - Esforce-se e não se dê por satisfeito, tanto quanto puder. Estas crianças convivem com o fracasso, e precisam de tudo de positivo que você puder oferecer. O fracasso não pode ser super enfatizado: estas crianças precisam e se beneficiam com os elogios. Elas adoram o encorajamento. Elas absorvem e crescem com isto. E sem isto elas retrocedem e murcham. Frequentemente o mais devastador aspecto do TDA não é o TDA propriamente dito e sim o prejuízo à auto-estima. Então, alimente estas crianças com encorajamento e elogios.
22 - A memória é frequentemente um problema para eles. Ensine a eles pequenas coisas como mnemônicos (são auxiliares de memória), cartão de lembretes, etc. Eles normalmente têm problemas com o que Mel Levine chama de Memória do Trabalho Ativa, o espaço disponível no quadro da sua mente, por assim dizer. Qualquer coisa que você inventar - rimas, códigos, dicas - pode ajudar muito a aumentar a memória.
23 - Use resumos. Ensine resumido. Ensine sem profundidade. Estas técnicas não são fáceis para crianças TDA, mas, uma vez aprendidas, podem ajudar muito as crianças a estruturar e moldar o que está sendo ensinado, do jeito que é ensinado. Isto vai ajudar a dar à criança o sentimento de domínio durante o processo de aprendizagem, que é o que elas precisam, e não a pobre sensação de futilidade que muitas vezes definem a emoção do processo de aprendizagem destas crianças.
24 - Avise sobre o que vai falar antes de falar. Fale. Então fale sobre o que já falou. Já que muitas crianças com DA aprendem melhor visualmente do que pela voz, se você puder escrever o que será falado e como será falado, isto poderá ser de muita ajuda. Este tipo de estruturação põe as idéias no lugar.
25 - Simplifique as instruções. Simplifique as opções. Simplifique a programação. O palavreado mais simples será mais facilmente compreendido. E use uma linguagem colorida. Assim como as cores, a linguagem colorida prende atenção.
26 - Acostume-se a dar retorno, o que vai ajudar a criança a se tornar auto-observadora e auto-reguladora. Crianças com TDA tendem a não ser auto-observadoras. Elas normalmente não têm idéia de como vão ou como têm se comportado. Tente informá-las de modo construtivo. Faça perguntas como: Você sabe o que fez? ou Como você acha que poderia ter dito isto de maneira diferente? ou Você acha que aquela menina ficou triste quando você disse o que disse?. Faça perguntas que promovam a auto-observação e a auto-regulação.
27 - Mostre as expectativas explicitamente.
28 - Um sistema de pontos é uma possibilidade de mudar parte do comportamento (sistema de recompensa para as crianças menores). Crianças com TDA respondem muito bem às recompensas e incentivos. Muitas delas são pequenos empreendedores.
29 - Se a crianças parecem ter problemas com as dicas sociais - linguagem do corpo, tom de voz, etc. - tente discretamente oferecer sinais específicos e explícitos, como uma espécie de treinamento social. Por exemplo, diga antes de contar a sua história, procure ouvir primeiro a de outros ou olhe para a pessoa enquanto ela está falando. Muitas crianças com TDA são vistas como indiferentes ou egocêntricas, quando de fato elas apenas não aprenderam a interagir. Esta habilidade não vem naturalmente em todas as crianças, mas pode ser ensinada ou treinada.
30 - Aplique testes de habilidades. Sejam eles relativos a artes, mobilidade corporal entre outros.
31 - Faça a criança sentir-se envolvida nas coisas. Isto vai motivá-la e a motivação ajuda o portador do TDA.
32 - Separe pares ou trios, ou até mesmo grupos inteiros, de crianças que não se dão bem juntas. Você deverá fazer muitos arranjos.
33 - Fique atento à integração. Estas crianças precisam sentir-se enturmadas, integradas. Tão logo se sintam enturmadas, se sentirão motivadas e ficarão mais sintonizadas.
34 - Sempre que possível, devolva as responsabilidades à criança.
35 - Experimente um caderno “escola - casa – escola”. Isto pode contribuir realmente para a comunicação pais - professores e evitar reuniões de crises. Isto ajuda ainda o frequente retorno de informação que a criança precisa.
36 - Tente utilizar relatórios diários de avaliação. Ainda que sejam de uma linha a cada tarefa executada, no alto do caderno.
37 - Incentive uma estrutura do tipo auto-avaliação. Troca de idéias depois da aula pode ajudar. Utilize também os intervalos de aula.
38 - Prepare-se para imprevistos. Estas crianças necessitam saber com antecedência o que vai acontecer, de modo que elas possam se preparar. Se elas, de repente, se encontram num imprevisto, isto pode evitar excitação e os atos inquietos.
39 - Elogios, firmeza, aprovação, encorajamento e suprimento de sentimentos positivos são interessantes.
40 - Com as crianças mais velhas, faça com que escrevam pequenas notas para elas mesmas, para lembrá-los das coisas. Essencialmente, eles anotam não apenas o que é dito a eles, mas também o que elas pensam. Isto pode ajudá-las a ouvir melhor.
41 - Escrever à mão às vezes é muito difícil paras estas crianças. Desenvolva alternativas. Ensine como utilizar teclados. Faça ditados. Aplique testes orais em detrimento dos escritos.
42 - Seja como um maestro: tenha a atenção da orquestra antes de começar. Você pode utilizar do silêncio ou bater o seu giz ou régua para fazer isto. Mantenha a turma atenta, apontando diferentes partes da sala como se precisasse da ajuda deles.
43 - Sempre que possível, prepare a sala para que cada aluno tenha um companheiro de estudo para cada tema, se possível com o número do telefone de seu par.
44 - Explique e dê o tratamento normal a fim de evitar um estigma.
45 – Reúna-se com os pais frequentemente. Evite o velho sistema de se reunir apenas para resolver crises ou problemas.
46 - Incentive a leitura em voz alta em casa. Incentive o “Ler em voz alta na sala de aula” tanto quanto for possível. Faça a criança recontar estórias. Ajude a criança a falar por tópicos. Uma lista de lembretes de um “reconto” pode ser melhor assimilada e assumida por uma criança com TODA do que uma redação coesa ou um texto narrativo.
47 - Repetir, repetir, repetir.
48 - Exercícios físicos. Um dos melhores tratamentos para TDA, adultos ou crianças, é o exercício físico. Exercícios pesados, de preferência. Ginástica ajuda a liberar o excesso de energia, ajuda a concentrar a atenção, estimula certos hormônios e neurônios que são benéficos. E ainda é divertido. Assegure-se de que o exercício seja realmente divertido, porque deste modo a criança continuará fazendo para o resto da vida.
49 - Com os mais velhos a preparação para a aula deve ser feita antes de entrar na sala. A melhor idéia é que a criança já saiba o que vai ser discutido em certo dia e o material que provavelmente será utilizado.
50 - Esteja sempre atento às dicas do momento. Estas crianças são muito mais talentosas e artísticas do que parecem. Elas são cheias de criatividade, alegria, espontaneidade e bom humor. Elas tendem a ser resistentes, sempre agarradas ao passado. Elas tendem a ser generosas de espírito, felizes de poder ajudar alguém. Elas normalmente têm algo especial que engrandece qualquer coisa em que estão envolvidas.
FONTE: Dr. Edward M. Hallowell & Dr. Jonh J. Ratey, 1992.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Previna a confusão

LIÇÃO 2: Previna a confusão

Vamos encarar a realidade: os alunos (e também os adultos) ficam frustrados quando não compreendem, ou não sabem o que vem a seguir. Assim, tanto para os alunos, como para os adultos, esta frustração acaba desembocando em problemas de disciplina.

Assim, é de suma importância que os professores saibam antecipar e evitar qualquer possibilidade de confusão “ antes” que os problemas apareçam. Lembre-se, o gerenciamento efetivo da sala de aula requer um professor que seja proativo.

Uma maneira de evitar a confusão do aluno é ser consistente. Sua aula, jamais deverá ser uma surpresa para os alunos. Por exemplo, tenha sempre definido a sequência, ou ordem da sua aula especificado logo no início para os alunos. O roteiro do que acontecerá na aula não deve ser um mistério para os seus alunos.

Você pode fazer isso, colocando no canto superior direito do quadro negro a seqüência de atividades que ocorrerão naquela aula, bem como o tempo para cada uma delas.

Informe também qual é o objetivo daquela lição, o que você espera que eles aprendam. Você não acha que seria uma boa idéia seus alunos também saber o que se espera deles ?

Uma outra estratégia de aprendizado muito simples que reduz consideravelmente a confusão dos alunos é checar o entendimento deles ao longo da aula. Simplesmente pergunte a um ou dois alunos (escolha aleatoriamente) para repetir o entendimento do que você acabou de ensinar. Você pode usar esta estratégia quer seja na hora da explicação de algo novo, nas orientações para um trabalho em grupo, ou até mesmo no estabelecimento dos combinados da sala.

Fazendo isso várias vezes ao longo da aula você constatará cada vez menos confusão dos alunos e por conseguinte menos problemas de gerenciamento da sala.
--------------------------------------------------
A lição de hoje parece ser simplista, entretanto, muitas vezes são as estratégias mais simples que resultam em maior sucesso.

Ensinar não tem que ser uma experiência penosa, desde que você conheça as estratégias mais eficientes para usar.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Como aumentar a motivação dos alunos

Gerenciamento da Sala de Aula
Lição no. 1- Como aumentar a motivação dos alunos

Vamos começar esclarecendo o que NÃO é gerenciamento da sala de aula.

O Gerenciamento de Sala NÃO se trata de criar nenhum sistema de punição e recompensa. Ao invés disso, o efetivo gerenciamento da sala de aula é resguardar que todos os alunos estejam ativamente envolvidos nas tarefas. Deste modo o professor previne as questões que desestabilizam a gerenciamento da sala antes que elas ocorram....o professor torna-se proativo e deixa de ser reativo.

Entretanto, é difícil manter os alunos ativamente envolvidos se eles estão entediados ou desinteressados na aula. É por isso que o tédio dos alunos é um dos maiores fatores que contribuem para que questões que desestabilizam a sala de aula apareçam com freqüência.

É tarefa do professor é acender o interesse e aumentar a motivação para aprender. Como?

O melhor modo de fazer isso é criar uma conexão entre o que os alunos estão aprendendo e o que está acontecendo na vida deles.... em outras palavras, encontrar o ponto de convergência com o que é significativo para ELES.

Em História, Artes, Língua Portuguesa e Ciências é relativamente fácil fazer isso. Ao trabalhar, por exemplo, a mensagem dos `Hyppies” nos anos 70, sua roupas, seu gosto musical, peça aos alunos que façam uma lista do que hoje é considerado `rebelde`, após esta lista motive-os a compararem os modelos de expressão dos jovens nos anos 70 com os modelos que a juventude de hoje se utiliza.


A questão primordial é, se você conseguir que os alunos `queiram`aprender então tudo o mais torna-se muito fácil. Afinal quem tem o poder de criar um ambiente facilitador para o aprendizado é você.

Outro modo que os Professores podem aumentar a motivação para o aprendizado é utilizar perguntas que instiguem a reflexão e a crítica. Em ciências, por exemplo, ao levantar a questão da “ Gripe Suína “ que depois passou a ser chamada de gripe H1N1, instigar os alunos a refletirem o que a economia, os frigoríficos de carne suína tiveram a ver com isso.

Levantar dúvidas, instigar a reflexão, estimular o pensamento crítico acaba elevando a temperatura da discussão e faz com que os alunos se envolvam e queiram saber mais, e ao agir assim extrapolam o que está nos livros didáticos e partem para a vida real, o mundo em que vivem e passam a se apropriarem de conhecimentos que os afetam diretamente enquanto cidadãos.

Um terceiro modo de aumentar a motivação para aprender é a utilização de video. Ok, talvez pareça óbvio demais, porém muitos professores mostram o video no momento errado da lição….e sempre deixam o vídeo por último.

O video não deve ser deixado para o final, ou para o fechamento daquela lição. Ao invés de videos longos, utilize curtas, ou video clips no começo das lições para provocar os alunos e atiçar a curiosidade.

Aqui vai uma dica: você sabia que existe um site www.curtanaescola.com.br que oferece uma infinidade de curtas que podem ser assistidos no computador da escola, e podem ser usados em várias disciplinas ?

Então, vamos recapitular. As questões de gerenciamento da sala de aula estão diretamente ligadas ao tédio do aluno. Assim, o professor precisa aumentar a motivação dos alunos para aprender. Os professores podem lançar mão de três estratégias:
1. Criar conexões entre o conteúdo e os interesses dos alunos
2. Usar o pensamento crítico e a reflexão para gerar discussões
3. Usar o vídeo no início das lições para cativar o interesse e a curiosidade