sábado, 5 de dezembro de 2009

ALGUNS TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM

Dislexia: A incapacidade de aprender a ler de um indivíduo que possui a capacidade intelectual necessária. Vários são os termos dados a este transtorno como: dislexia específica, dislexia de evolução, e no passado "cegueira verbal congênita".A dislexia representaria um tipo especial de imaturidade cerebral, na qual se atrasaria a função de reconhecimento visual e auditivo dos símbolos verbais.
Discalculia: Se caracteriza pela dificuldade em qualquer uma das atividades aritméticas básicas, tais como quantificação e numeração ou cálculo aritmético. É causada por disfunção de áreas temporo-parietais. A discalculia está muitas vezes associada à dislexia e também a DAH.A discalculia ocorre em razão de uma falha na formação dos circuitos neurais, ou seja, na rede por onde passam os impulsos nervosos. No entanto, a discalculia, assim como outros distúrbios de aprendizagem, não é considerada uma doença. Trata-se, de uma dificuldade que pode ser contornada com acompanhamento adequado, direcionado às condições de cada caso.
Dislalia: Transtorno funcional primário que corresponde ao atraso da fala, à linguagem "bebê".Alguns fonoaudiólogos consideram que a Dislalia não seja um problema de ordem neurológica, mas de ordem funcional. Segundo eles, o som alterado pode se manifestar de diversas formas, havendo distorções, sons muito próximos, mas diferentes do real, omissão, ato em que se deixa de pronunciar algum fonema da palavra, transposições na ordem de apresentação dos fonemas (dizer mánica em vez de máquina, por exemplo) e, por fim, acréscimos de sons.Precaução: As mães devem ser bem orientadas durante a amamentação e o pré-natalRecadinho para os Professores:-Repetir somente a palavra correta para que a criança não fixe a forma errada que acabou de pronunciar.- É importante que o professor articule bem as palavras, fazendo com que as crianças percebam claramente todos os fonemas.Assim que perceber alterações na fala de um aluno, o professor deve evitar criar constrangimentos em sala de aula ou chamar a atenção para o fato. O recomendável é que não se espere muito tempo para avisar a família e procurar um fonoaudiólogo.- Uma criança que falta às aulas regularmente por problemas de audição, como otites freqüentes, requer maior atenção.- Os professores devem ser bem-orientados em relação a estes fatores e, para isto, é preciso que haja interação entre eles e os fonoaudiólogos.- O ato da fala é um ato motor elaborado e, portanto, os professores devem trocar informações com os educadores esportivos e professores de Educação Física, que normalmente observam o desenvolvimento psicomotor das crianças.- O ideal é que a criança faça uma avaliação fonoaudiológica antes de iniciar a alfabetização, além de exames auditivos e oftalmológicos.Atenção: É um evento oculto que não pode ser controlado diretamente. Dessa maneira, é muito parecido com o processo oculto de aprendizagem, que também não apresenta referência direta e só pode ser mensurado pela observação das alterações no desempenho. Infelizmente, a atenção é um pré-requisito da aprendizagem. Se ambos são mensurados por uma alteração no desempenho é devida à atenção imperfeita, à aprendizagem imperfeita ou ambas.A atenção na aprendizagem refere-se à seleção de estímulos dentre os vários utilizados no processo de aprendizagem, a fim de a ele associar a resposta adequada. A criança precisa dispor da atenção seletiva para discernir dentre tantos estímulos aquele que leva a uma resposta apropriada. A atenção deve estar centrada no conteúdo propriamente, não na forma e recursos utilizados na aprendizagem do mesmo. Ao escutar uma explicação oral, além de preocupar-se com a compreensão da mesma, há uma percepção de tom de voz, sotaque, etc; que também fazem parte do estímulo. Caso a atenção não esteja centrada, (atenção seletiva); ela se desviará, não vingando o essencial.
Apraxias: Incapacidade de executar os movimentos apropriados a um determinado fim, conquanto não haja paralisias.Disfasias/Audiomudez: Transtornos raros da evolução da linguagem. Trata-se de crianças que apresentam um transtorno da integração da linguagem sem insuficiência sensorial ou fonatória; que podem, embora com dificuldade, comunicar-se verbalmente e cujo nível mental é considerado normal.
Disfasia: Transtorno da linguagem - afasia congênita. Cujos transtornos se referem a recepção e análise do material auditivo, verbal e dificuldades com o discurso (perturbações na comunicação verbal).
GagueiraEcolalia: Repetição da fala do interlocutor.
Disortografia: Escrita com os erros, pode ser o primeiro ou único achado de exame em caso de dislexia leve não examinado logo no início, podendo ter havido, mas já desaparecido, as dificuldades à leitura. Boa parte dos disléxicos melhora razoavelmente nesta matéria, enquanto ainda cometem muitos erros à escrita. Os disléxicos podem fazer toda a sua escrita em espelho, o que é, entretanto, raro. Quanto aos erros de omissão, o mais freqüente é suprimirem-se letras mudas ou vogais, por exemplo.Afasia: É a perda parcial ou total da capacidade de linguagem, de causa neurológica central decorrentes de AVC (Acidente Vascular Cerebral), lesões cerebrais nas áreas da fala e linguagem. Conforme a extensão e localização da lesão o paciente pode apresentar um ou mais sintomas.Sintomas: ·perda total ou parcial da articulação das palavras;·perda total ou parcial da fluência verbal; dificuldade de expressar-se verbalmente; nomear objetos; repetir palavras; contar; nomear, por exemplo, os dias da semana, meses do ano; ou ainda perda da noção gramatical; ·perda total ou parcial da habilidade de interpretação, não reconhece o significado das palavras.·ler; ·escrever; ·perda total ou parcial da capacidade de organização de gestos para comunicar o que quer.Segundo Ketchum, afasia congênita, geralmente se relaciona com lesão cerebral evidente.Memória: A memória pode ser definida como a capacidade do indivíduo de gravar as experiências e acontecimentos ao longo da vida.Pode ser dividida em:Tipos de Material: Verbal ou não verbalModalidade de Experiência Sensorial: Visual, Auditiva, Táctil e GustativAMemória de Curto Prazo: aspecto de memória que envolve lembrança imediataMemória de Longo Prazo: para informações apresentadas pelo menos há 30 minutosMemória Remota: para informações que ocorreram há mais de 24 h.Os transtornos de memória têm sido mais freqüentemente relatados como déficits de habilidade associadas com algum tipo de disfunção cerebral.03 tipos de memória: - Psíquica: ligada aos mecanismos de esquecimento;-Cognitiva: referente ao estocar e evocar informações;-Memória do "Saber Fazer": ligada aos programas genéticos que necessitam de encontros específicos com o ambiente, denominada Memória POTENCIAL ou LATENTE.Atraso de Linguagem: Considera-se atraso de linguagem crianças que: Até 1 ano e ½ não falam palavras isoladas. A partir dos 2 anos não formam frases.Causas possíveis:-Quando os pais ou aqueles que cuidam da criança não esperam que a mesma exprima sua vontade, antecipam-se fazendo aquilo que a criança quer fazendo com que a criança não sinta necessidade de falar.-Quando não há estímulos adequados-Quando o meio socio-afetivo-cultural não é adequado-Quando há atraso psicomotor-Quando à perda auditiva parcial ou total-Quando a problema neurológico.Tratamento: Fonoaudiológico- Será identificado o nível de linguagem, as causas do atraso, orientação da participação familiar.
Hiperatividade: A imagem composta da primeira infância e da meninice das crianças hiperativas é a de crianças que têm dificuldade de alimentar-se, de dormir, estão muitas vezes em mau estado de saúde e não aprendem a falar ou só falam adequadamente após os três anos de idade ou mais.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

terça-feira, 8 de setembro de 2009

terça-feira, 18 de agosto de 2009

HABITO DE LEITURA

E se as crianças pudessem ler para os adultos, o que aconteceria...?
Uma Atividade Mágica para Cultivar o Hábito da Leitura em seu filho ou aluno.

É impressionante como as coisas mais simples, são verdadeiras e importantes. Veja a seguir uma atividade, absurdamente simples, que pode fazer com que seu filho ou aluno, veja com outros olhos o hábito da leitura.

É uma atividade que vai estimular, firmar ou mesmo fazer com que seu filho ou aluno, tome gosto de vez pela leitura. O primeiro passo é conversar com a criança e descobrir seu gosto literário. Gosto literário aqui significa, saber de que tipo de história ela mais gosta. Feito isso, provoque ela à leitura. Isto é feito do seguinte modo: Primeiro leia você mesmo um livro, sobre o assunto do qual ela gosta. Deixe que ela veja você lendo. Se fizer isso sutilmente, será melhor ainda. Não tente chamar atenção para o fato de estar lendo, especialmente se você não tem o hábito de ler regularmente, pois ela pode perceber o artifício e estragar a tática. Se o adulto é do tipo que gosta de ler e ela já sabe disso, então pode agir de forma natural. Ao ler o livro, procure demonstrar as emoções que sente a partir do que está lendo. Isto é, ria, faça comentários baixinho como se estivesse falando sózinho etc., Isso vai deixá-la bastante curiosa. Ao perceber que você gosta da mesma coisa que ela, sua auto-confiança, vai receber uma enorme injeção de ânimo. Imagine só, um adulto que gosta do mesmo que eu - pensará ela - e sem ninguém pedir para que ele fizesse isso! Quando terminar de ler, não lhe ofereça o livrinho. Ao invés disso, coloque-o em lugar visível, converse com ela sobre outros assuntos, e finalmente sobre histórias do tema que ela prefere; então comente sobre o que acabou de ler. Como isso é feito por partes, a pressa pode estragar tudo. Assim, em outra ocasião, diga que comprou um livro para ela ver, e que é muito bom. Importante: Em momento algum a obrigue a ler. Dê-lhe o livrinho e pronto. Pode ser que no primeiro contato, ela apenas vá folhear as páginas para explorar o terreno onde vai pisar. Aqui vale uma interrupção para algumas observações importantes, que vão determinar o sucesso ou o fracasso do seu plano. Veja bem, não é que "pode determinar", é que "vai determinar". Toda criança, com raras exceções, gosta de livrinhos com:

Desenhos bem feitos. Tem que ser desenhos ou ilustrações; elas acham fotografias deprimentes e sóbrias demais para seu mundo, pode até ser uma fuga da realidade, mas é assim, e nesse momento não adianta entender porque. Saiba apenas que fotos para elas são menos interessantes que ilustrações.
Os desenhos ou ilustrações devem refletir claramente o que está no texto que ela está lendo, para que possa associar o mesmo com a idéia visual da situação, já que ela sozinha ainda é incapaz de fazer isso, e ainda está construindo associações de palavras com imagens.
Folhas com pouco texto.
Texto claro, de preferência com palavras que ela já conheça (isso não é obrigatório).
livro com poucas páginas; média de 20.Assim, é chegado o momento de você agir. De posse do livro, após tê-lo folheado, use então o argumento mágico. PEÇA QUE ELA LEIA O LIVRINHO DELA PARA VOCÊ! Ao pedir isso, demonstre que tem total confiança nela (isso se consegue com a entonação certa da voz, tom firme, normal, como se fosse a coisa mais natural do mundo, sem titubear). Diga também que tem interesse no livro. Nesse ponto, toda insegurança comum na criança, ao oferecer ou compartilhar alguma coisa com os adultos, tende a sumir. Durante a leitura, se quiser, você pode interromper para fazer algum comentário com relação a história. Também, antes de começar, diga-lhe que se tiver alguma dúvida sobre o significado das palavras, que pergunte; ou melhor, use seu bom senso e faça comentários complementares sem que ela peça, ao menos sobre aquelas que você julgue mais apropriadas, e até como uma forma de enriquecer o texto. É importante que você saiba, que ela só vai perguntar se confiar em você, ou se você tiver lhe dado autorização explicíta para fazer isso. Está feito então, ela está pronta e sem mais nenhuma inibição. Finalmente, seja paciente e nunca a corrija, diga apenas que não entendeu direito, algum parágrafo, etc. Nesse caso, você pode pedir que ela comente o que entendeu... Pode ser que durante a leitura ela baixe um pouco a voz o que é normal. Peça, sem mandar, com muito humor e gentileza, que ela fale um pouco mais alto. Isso, só vai significar para ela que você está de fato interessado na leitura, e sua motivação aumentará ainda mais. Ao perceber que ela está cansada, peça para fazer uma pausa. Os sintomas de cansaço são: mudança constante na posição, olhadas sutis para o lado, tentativa de deitar no chão, etc. Por fim, comente com ela a história que foi lida. É provável que ela não tenha entendido bem o conto, já que apenas crianças maiores, conseguem ler para os outros e prestar atenção no que estão lendo.
Diga que a história foi muito boa, que você gostou, e lhe dê a sugestão de que ela deve ler quando estiver com vontade. Mesmo que ela não aceite na hora, o que é mais provável, deixe o livro em local visível e acessível, e incite-a outras vezes para que leia, sem forçar ou exigir. Faça isso em tom de comentário. É importante que você saiba que, ao pedir para ela ler, você lhe deu confiança; confiou a ela uma tarefa de gente grande, e gostou do que ela fez; isso a fez se sentir importante. Melhor de tudo, essa é a impressão que ela terá de você a partir daí. Os efeitos benéficos disso para sua personalidade são definitivos. Assim, a semente do hábito da leitura foi plantada de forma simples, natural, sem as pressões da obrigação, em clima de harmonia, como tudo que é verdadeiro deve ser. Um último aviso: Peça que leia para você outras vezes. Dê-lhe mais livros, valorize e incentive a sugestão dela; acompanhe-a na hora de comprar ou escolher o livro. Use sua criatividade para usar essa mesma abordagem em sala de aula!

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

A Psicopedagogia é um campo de atuação em Educação e saúde que lida com o processo de aprendizagem humana: seus padrões normais e patológicos considerando a influência do meio - família, escola e sociedade - no seu desenvolvimento, utilizando procedimentos próprios da Psicopedagogia.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

O PSICOPEDAGOGO tem uma identidade própria. E a Psicopedagogia surgiu para uma melhor compreensão do processo de aprendizagem e de ensino, refletindo sobre questões relacionadas ao desenvolvimento cognitivo, psicomotor e afetivo, implícitas nas situações de aprendizagem.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

terça-feira, 11 de agosto de 2009

ATUAÇÃO
















ATUAÇÃO

Baixo rendimento escolar
Desadaptação escolar
Falta de hábito de estudo
Baixa auto-estima
Problemas de atenção
Hiperatividade
Orientação aos pais
Relacionamento familiar
Comunicação Pais/Filhos
Terapia Cognitiva Comportamental
Uso da Informática para estimulação da aprendizagem

O Segredo das Crianças Felizes


Pais- sem perceber – implantam mensagens na cabeça de seus filhos, e essas mensagens, a menos que sejam fortemente contestadas, vão ecoar por toda a vida.

A mente de uma criança é cheia de perguntas. Talvez as maiores sejam: Quem sou eu? Que tipo de pessoa eu sou? Onde eu me encaixo? Essas são as questões de autodefinição, ou identidade, nas quais baseamos nossas vidas como adultos e a partir das quais tomamos todas as decisões importantes. A mente de uma criança é incrivelmente afetada por declarações que comecem com as palavras “VOCÊ É” – neste momento a hipnose torna-se um evento cotidiano, e sempre que usamos frases como:

- Você não tem jeito.
- Deus, você só amola.
- Você vai se arrepender, espere só pra ver.
- Você é tão ruim quanto seu tio que está na cadeia.
- Você é igual à sua tia alcoólatra.
- Você é louco, está ouvindo?
- Meu Deus, como você é preguiçoso!
- Você é muito egoísta.
- Seu idiota, para com isso!
- Burro!
- Dê isso para mim, estúpido.
- Deixe de ser uma peste.

Os pais ou pessoas que cuidam dela vão criando imagens negativas na mente das crianças; então podemos fazer isso de modo a ajudar as crianças, dizendo e afirmando: “Você é um ótimo garoto” e aproveitar em cada momento para criar um ser que no futuro terá boas recordações.

Imagine como a vida de seus filhos poderá ser se eles acreditarem nas seguintes coisas...
Eu sou uma boa pessoa.
Posso me dar bem com a maioria das pessoas.
Geralmente consigo entender as coisas
Tenho uma boa cabeça.
Eu sou realmente criativo
Meu corpo é forte e saudável.
Eu gosto da minha aparência.
... e daí por diante!

As crianças pensam nas coisas que lhe são ditas, e pensam que os adultos sabem de tudo, que eles podem até ler sua mente.

Tudo depende da forma como dizemos. Podemos escolher dizer para as crianças: “- Estou bravo com você e quero que arrume seus brinquedos AGORA!” – e não ter medo de efeitos posteriores. Se dizemos: “- Seu pirralho preguiçoso, por que você nunca faz o que eu mando?” – e repetimos esse tipo de mensagem toda vez que ocorrer um problemas, então o resultado não será nenhuma surpresa.

Podemos mostrar que estamos bravos com a criança sem precisar insultá-la.

Quase todas as crianças são amadas, mas muitas delas não sabem disso; muitos adultos irão para a sepultura ainda acreditando que foram um aborrecimento e uma decepção para seus pais. Um dos momentos mais comoventes da terapia familiar é quando conseguimos esclarecer esses desentendimentos entre pais e filhos.

Algumas vezes você precisa falar com suas crianças de uma forma direta e enérgica, olhando diretamente para elas, segurando-as enquanto fala, em outras, a melhor forma é ser natural, para que elas peguem a informação fácil e casualmente.

O QUE NÃO DEVE FAZER:

1 – Quando for corrigir, não use palavras agressivas no lugar de uma ordem.
- Devolva isso, seu pirralho egoísta!

2 – Também não use palavras agressivas de forma amigável, como um apelido.
- Ei, orelhudo, Mané! O jantar está pronto.

3 – Não faça comparações!
- Você é tão ruim quanto seu pai.
- Por que você não pode ser bonzinho como seu irmãozinho?

4 – Dê o exemplo!
- Se você bater nele de novo eu mato você!

5 – Nunca comente com outras pessoas os defeitos da criança quando ela estiver ouvindo.
- Ela é muito tímida, eu não sei o que vai ser dela.

6 – Não se orgulhe de modelos que estão fadados a causar problemas mais tarde.
- Claro que ele bateu nela, ele é um verdadeiro Mike Tyson!

7 – Não se culpa para controlar as crianças.
- Deus, você me deixa exausta! Estou tão doente que poderia deitar e morrer.
- Veja o que você está fazendo com a sua mãe!

O QUE FAZER E FALAR SEMPRE:

1 – Quando for disciplina-las:
- Você é esperto demais para estar agindo assim. Por que você não pára e descobre em forma melhor pra dividir esses doces?
- Você já tem idade suficiente para não deixar sua irmãzinha irritá-lo assim. Como você pode fazer para de dar melhor com ela?

2 – Quando elas estiverem num momento difícil:
- É muito difícil fazer amigos no primeiro dia. Você é um grande amigo, e as crianças da nova escola vão gostar de você assim que tiverem chance de conhecê-lo.
- Eu sei que você é muito esperta e vai ser capaz de entender essas contas assim que alguém explicar.
- Seu corpo é ótimo para combater doenças. Descanse um pouco que vai melhorar logo.

3 – E incidentalmente:
- Você tem muita energia. Isso é ótimo, mas eu preciso que você diminua um pouco o ritmo por mim.
- Você foi tão legal com aquelas crianças pequenas. Elas realmente gostam de você,
- garoto, você é tão criativo! Eu adoro o trabalho artístico que você faz.
- Você ficou ótimo nessas roupas. Está ficando cada vez mais bonito.
- Você canta muito bem. Tem uma voz linda.

Dica – Não use um elogio para passar por cima das dúvidas e medos da criança. Ouça-as. Não se apresse. Escolha o momento e fale a verdade. Se não for verdade, não finja.

4 – Sempre dizer:
- “Eu quero que você tenha um ótimo dia na escola e só brinque com as crianças de quem você gosta” ao invés de dizer “Não se atreva a entrar em qualquer briga na escola hoje”!

Você poderá estar se perguntando por que uma coisa tão pequena faria diferença? Está tudo na forma como a mente humana funciona. O que pensamos, nós automaticamente ensaiamos.

Use sempre frases positivas. “ Ande junte de mim” em vez de dizer “Não corra na rua”, as palavras encorajadoras vão estar com elas pelo resto da vida.

Não se sinta culpado (a) pela forma como fala com seus filhos, não é muito tarde para mudar, você apenas repete o que lhe foi dito, você pensava que era a coisa certa a fazer, você pode estar estressado. O primeiro passo é começar a entender a si próprio, e se cuidar. Você pode aliviar suas tensões fazendo ginástica ou caminhando, conversando com um amigo, ou uma atividade como yoga, esporte ou massagem, que disperse o estresse e permita que seu corpo relaxe completamente.

E se ainda tiver dúvidas, melhor é procurar ajuda profissional.


Tereza Buss
Terapeuta Familiar e Psicopedagoga
CLIMED – 3727.1340

TERAPIA FAMILIAR

TERAPIA FAMILIAR


• A Terapia Familiar é uma forma de intervenção que considera as pessoas produtos e produtoras de seu contexto social. Sendo assim, compreende-se o indivíduo integrado ao seu contexto familiar e sócio-cultural, bem como as mudanças por ele sofridas em função da influência de vários fatores sociais.
• A família é um sistema que está em constante transformação, ouseja, há um movimento contínuo, circular e de trocas, entre a estrutura familiar, o indivíduo e a sociedade. Esse movimento, muitas vezes, ocasiona conflitos, que por sua vez podem desestruturar o sistema familiar. A Terapia Familiar busca mudanças no sistema familiar, sobretudo pela reorganização de comunicação entre os membros da família.
• O ATENDIMENTO FAMILIAR é um serviço especializado com o intuito de auxiliar as famílias a lidar adequadamente com as diferentes situações que lhes são apresentadas.

O QUE É TERAPIA FAMILIAR?

• A Terapia Familiar está baseada na idéia de que os comportamentos de uma pessoa devem ser compreendidos no contexto da família. Entendenda-se por família o conjunto de pessoas que se relacionam por laços de parentesco e/ou afetivos.
• Assim, a Terapia Familiar é uma forma de auxiliar a família na busca de novos caminhos para uma melhor convivência entre os membros e em um sentido preventivo. Ela também visa o autoconhecimento dos membros da família e das relações estabelecidas por eles, a fim de possibilitar uma melhor compreensão para que a família encontre a resolução dos conflitos e uma maneira melhor de convivência e comunicação.
• É importante ressaltar que todo trabalho do terapeuta é privado e confidencial.


POR QUE TERAPIA FAMILIAR?

• Questionamento existencial- Depressão, estresse, desânimo, ansiedade- Dependência química- Quando uma criança ou um adolescente apresenta problemas de comportamentos- Quando os pais brigam demais- Agressão física e/ou verbal- Envolvimento com uma relação abusiva- Questões envolvendo doenças ou morte na família- Separação- Dificuldade na comunicação- Adoção- Famílias reconstruídas- Dificuldade de relacionamento conjugal e/ou social- Persistência de um problema, sem resolução- Questões sexuais- Recasamentos- Prevenção- Momentos de mudança e transformações- Entre outros aspectos que você considera importante.

O QUE FAZ UM TERAPEUTA FAMILIAR

• Auxilia os membros da família na busca de novos caminhos/recursos para lidar com conflitos;
• Ajuda a desenvolver solidariedade;
• Assessora as dificuldades de convivência familiar;
• Trabalha os períodos prolongados de insatisfação e desesperança entre os membros da família;
• Previne o agravamento de conflitos atuais e de possíveis transtornos psicopatológicos ligados à situação de transformação nas vidas dos envolvidos;
• Auxilia no controle dos sentimentos destrutivos;
• Ameniza o sofrimento de uma possível separação;

• Estimula a permanência cooperativa das funções de cada envolvido;
• Harmoniza as necessidades dos pais e reivindicações dos filhos;
• Preserva os relacionamentos com as famílias de origem de cônjuges divorciantes;
• Valoriza o potencial da família;
• Encoraja cada membro da família a expressar a sua opinião sobre os problemas enfrentados;
• Motiva as pessoas a empenharem-se numa relação terapêutica;
• Entende o mundo de cada membro da família;
• Descobre as condições em que cada pessoa se dispõe a envolver-se e a enfrentar riscos diretos para a mudança do grupo familiar.
É importante ressaltar que todo trabalho do terapeuta é privado e confidencial.

Precisando de uma Terapeuta Familiar é só procurar a CLIMED – 3727.1340

TEREZA BUSS
Terapeuta Familiar e Psicopedagoga