sexta-feira, 23 de julho de 2010

DICAS - Regina Brett - 90 anos

DICAS - Regina Brett - 90 anos
ESCRITO POR REGINA BRETT, 90 ANOS, CLEAVELAND, OHIO.

"Para celebrar o envelhecer, uma vez eu escrevi 45 lições que a vida me ensinou. É a coluna mais requisitada que eu já escrevi. Meu taxímetro chegou aos 90 em agosto, então, aqui está a coluna, mais uma vez:

01. A vida não é justa, mas ainda é boa.
02. Quando estiver em dúvida, apenas dê o próximo pequeno passo.
03. A vida é muito curta para perdermos tempo odiando alguém.
04. Seu trabalho não vai cuidar de você quando você adoecer. Seus amigos e seus pais vão. Mantenha contato.
05. Pague suas faturas de cartão de crédito todo mês.
06. Você não tem que vencer todo argumento. Concorde para discordar.
07. Chore com alguém. É mais curador do que chorar sozinho.
08. Está tudo bem em ficar bravo com Deus. Ele agüenta.
09. Poupe para a aposentadoria, começando com seu primeiro salário.
10. Quando se trata de chocolate, resistência é em vão.
11. Sele a paz com seu passado, para que ele não estrague seu presente.
12. Está tudo bem em seus filhos te verem chorar.
13. Não compare sua vida com a dos outros. Você não tem ideia do que se trata a jornada deles.
14. Se um relacionamento tem que ser um segredo, você não deveria estar nele.
15. Tudo pode mudar num piscar de olhos; mas não se preocupe, Deus nunca pisca.
16. Respire bem fundo. Isso acalma a mente.
17. Desfaça-se de tudo o que não é útil, bonito e prazeroso.
18. O que não te mata, realmente te torna mais forte.
19. Nunca é tarde demais para se ter uma infância feliz. Mas a segunda só depende de você e mais ninguém.
20. Quando se trata de ir atrás do que você ama na vida, não aceite "não" como resposta.
21. Acenda velas, coloque os lençóis bonitos, use a lingerie elegante. Não guarde para uma ocasião especial. Hoje é especial.
22. Prepare-se bastante; depois, se deixe levar pela maré...
23. Seja excêntrico agora, não espere ficar velho para usar roxo.
24. O órgão sexual mais importante é o cérebro.
25. Ninguém é responsável pela sua felicidade, além de você.
26. Encare cada "chamado" desastre com essas palavras: Em cinco anos, vai importar?
27. Sempre escolha a vida.
28. Perdoe tudo de todos.
29. O que outras pessoas pensam de você não é da sua conta.
30. O tempo cura quase tudo. Dê tempo.
31. Independentemente de a situação ser boa ou ruim, irá mudar.
32. Não se leve tão a sério. Ninguém mais leva...
33. Acredite em milagres.
34. Deus te ama por causa de quem Ele é, não pelo que você fez ou deixou de fazer.
35. Não faça auditoria de sua vida. Apareça e faça o melhor dela agora.
36. Envelhecer é melhor do que morrer jovem.
37. Seus filhos só têm uma infância.
38. Tudo o que realmente importa, no final, é que você amou.
39. Vá para a rua todo dia. Milagres estão esperando em todos os lugares.
40. Se todos jogássemos nossos problemas em uma pilha e víssemos os de todo mundo, pegaríamos os nossos de volta.
41. Inveja é perda de tempo. Você já tem tudo o que precisa.
42. O melhor está por vir.
43. Não importa como você se sinta, levante, se vista e apareça.
44. Produza.
45. A vida não vem embrulhada em um laço, mas ainda é um presente."

quarta-feira, 21 de julho de 2010

SERMÃO DA MONTANHA - Versão para Professores

Naquele tempo, Jesus subiu a um monte seguido pela multidão e, sentado sobre uma grande pedra, deixou que os seus discípulos e seguidores se aproximassem. Ele os preparava para serem os educadores capazes de transmitir a lição da Boa Nova a todos os homens.
Tomando a palavra, disse-lhes:- “Em verdade, em verdade vos digo: Felizes os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus. Felizes os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados. Felizes os misericordiosos, porque eles...”

Pedro o interrompeu: - Mestre, vamos ter que saber isso de cor?

André disse:- É pra copiar no caderno?

Filipe lamentou-se: - Esqueci meu papiro!

Bartolomeu quis saber:- Vai cair na prova?

João levantou a mão:- Posso ir ao banheiro?

Judas Iscariotes resmungou:- O que é que a gente vai ganhar com isso?

Judas Tadeu defendeu-se: - Foi o outro Judas que perguntou!

Tomé questionou:- Tem uma fórmula pra provar que isso tá certo?

Tiago Maior indagou:- Vai valer nota?

Tiago Menor reclamou:- Não ouvi nada, com esse grandão na minha frente.

Simão Zelote gritou, nervoso:- Mas porque é que não dá logo a resposta e pronto!?

Mateus queixou-se:- Eu não entendi nada, ninguém entendeu nada!

Um dos fariseus, que nunca tinha estado diante de uma multidão nem ensinado nada a ninguém, tomou a palavra e dirigiu-se a Jesus, dizendo:- Isso que o senhor está fazendo é uma aula? Onde está o seu plano de curso e a avaliação diagnóstica? Quais são os objetivos gerais e específicos? Quais são as suas estratégias para recuperação dos conhecimentos prévios?

Caifás emendou:- Fez uma programação que inclua os temas transversais e atividades integradoras com outras disciplinas? E os espaços para incluir os parâmetros curriculares gerais? Elaborou os conteúdos conceituais, processuais e atitudinais?

Pilatos, sentado lá no fundão, disse a Jesus:- Quero ver as avaliações da primeira, segunda e terceira etapas e reservo-me o direito de, ao final, aumentar as notas dos seus discípulos para que se cumpram as promessas do Imperador de um ensino de qualidade. Nem pensar em números e estatísticas que coloquem em dúvida a eficácia do nosso projeto.- E vê lá se não vai reprovar alguém! Lembre-se que você ainda não é professor titular...

Jesus deu um suspiro profundo, pensou em ir à sinagoga e pedir aposentadoria proporcional aos trinta e três anos. Mas, tendo em vista o fator previdenciário e a regra dos 95, desistiu.
Pensou em pegar um empréstimo consignado com Zaqueu, voltar pra Nazaré e montar uma padaria...
Mas olhou de novo a multidão. Eram como ovelhas sem pastor... Seu coração de educador se enterneceu e Ele continuou:-“Felizes vocês, se forem desrespeitados e perseguidos, se disserem mentiras contra vocês por causa da Educação. Fiquem alegres e contentes, porque será grande a recompensa no céu. Do mesmo modo perseguiram outros educadores que vieram antes de vocês”.

Tomé, sempre resmungão, reclamou:- Mas só no céu, Senhor?

- Tem razão, Tomé - disse Jesus - há quem queira transformar minhas palavras em conformismo e alienação.. Eu lhes digo, NÃO! Não se acomodem. Não fiquem esperando, de braços cruzados, uma recompensa do além. É preciso construir o paraíso aqui e agora, para merecer o que vem depois...

E Jesus concluiu:- Vocês, meus queridos educadores, são o sal da terra e a luz do mundo.

Autor Desconhecido

segunda-feira, 19 de julho de 2010

DESENVOLVIMENTO DO BEBE

1 O que trabalhar com crianças do Berçário (0 a 2 anos)


Berçário (0 a 2 anos)

♥ OBJETIVO:


Desenvolver harmonicamente os aspectos físicos, psíquicossociais do bebê, respeitando sua maturidade emocional.
Desenvolver a psicomotricidade da criança através do corpo e do movimento.


♥ ATIVIDADES:


· Estimulação tátil (acariciando o bebê sempre que possível e conversas diárias).

· Estimulação visual, através de objetos coloridos, que permitam o manuseio com as mãos e a boca.

· Estimulação de movimentos como se arrastar, engatinhar para buscar um objeto

. Incentivar também o andar, segurando-o com as mãos.

· Estimulação verbal conversando com a criança todo o tempo, brincando e sorrindo.

· Introdução de alimentos com a paciência do professor, pois a adaptação nem sempre é fácil.

· Trocas de roupas e fraldas contínuas, sempre que for necessário.

· Banhos agradáveis, acompanhados de conversas e músicas.

· Músicas gestuais e cantigas de roda (sentados).

· Exercícios com bolas e brinquedos de encaixe, quando a criança apresentar maturidade.

· Incentivo a fala.

· Imposição de limites, dizendo não, toda vez que a criança colocar em perigo si mesmo, os colegas, tias e o ambiente escolar.



♥ ETAPAS IMPORTANTES DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL:



► Com 01 mês:

· Levanta o queixo.

· Mantêm as mãos fechadas.

· Olha indefinitivamente

. Olha o rosto das pessoas que o observam.

· Fixa o olhar na luz.

· Emite sons guturais.



► Com 02 meses:

· Levanta o tórax.

· Movimenta braços e pernas.

· Olhar acompanha objetos e pessoas em movimento.

· Sorriso social quando recebe atenção.

· Olhar se demora no horizonte.



► Com 03 meses:

· Rola da posição de lado para a de costas.

· Olha em todas as direções.

· Não fixa atenção por muito tempo.

· Tenta pegar objetos.

· Sorri.

· Emite sons de vogais.

· Sustenta a cabeça.



► Com 04 meses:

· Senta com apoio e mantêm a cabeça firme.

· Mãos abertas.

· Olha imediatamente um objeto que se move.

· Murmura e ri alto.

· Brinca com as mãos e roupas.

· Reconhece a mamadeira.

· Começa a levar objetos à boca.

· Tende a rolar.



► Com 05 meses:

· Quando sentado mantêm a cabeça ereta e firme.

· Se sentado, apanha objetos

· Reconhece as pessoas.

· Pode estranhar estranhos.

· Sorri ao se ver no espelho.

· Emite gritos.

· Preensão precária.



► Com 06 meses:

· Permanece sentado com o tronco ereto, se tiver apoio.

· Gosta de balançar objetos.

· Agarra objetos com as mãos.

· Gosta de olhar no espelho.

· Estende os braços para os pais e pessoas que gosta.

· Quando deitado segura os pés e brinca com os dedos levando à boca.



► Com 07 meses:


· Senta-se com apoio e permanece ereto por pouco tempo.

· Segura um objeto em cada mão.

· Passa objetos de uma mão para outra.

· Sacode chocalho.

· Vocaliza sons e escuta a própria voz.

· Brinca com os pés.

· Aceita alimentos sólidos e estranha pessoas não conhecidas.



► Com 08 meses:

· Sentado, permanece ereto, porém inseguro.

· Levanta-se com ajuda.

· Emite sons e parece gostar de ouvir a própria voz.

· Pronuncia sílabas simples.

· Morde e chupa os brinquedos.

· Busca com insistência os brinquedos fora de seu alcance.



► Com 09 meses:

· Pode começar a engatinhar.

· Senta-se firme sem apoiar.

· Explora e manipula objetos.

· Vocaliza sílabas repetidas.

· Troca sorrisos, atende ao seu nome e ao não.

· Leva à boca e morde tudo que apanha.

· Mantêm-se em pé apoiado.

· Come bolacha; segura a mamadeira.



► Com 10 meses:

· Permanece sentado firme por tempo indeterminado.

· Engatinha.

· Levanta-se sozinho com apoio.

· Começa a soltar os objetos.

· Vocaliza dá-dá, mã-mã, uma ou duas palavras.

· Faz adeus e bate palmas.

· Tende comer sem ajuda, com colher.

· Atende ao seu nome e ao não.

· Faz brincadeiras simples como esconde-esconde.



► Com 11 meses:

· Anda com ajuda.

· Pronuncia uma ou outra palavra.

· Compreende o som de algumas palavras.

· Repete palavras.

· Estende o brinquedo para outra pessoa, em geral sem soltar.

· Bebe um pouco de água já da xícara.



►Com 12 a 15 meses:

· Começa a andar sozinho.

· Anda cambaleante.

· Gosta de atividades, de andar.

· Coopera ao vestir.

· Reconhece o nome de pessoas conhecidas.

· Quando se vê no espelho, vocaliza.

· Brinca sozinho e já tem objetos favoritos.

· Repete algumas palavras.

· Fica de pé sozinha

. Dá alguns passos sozinhos, com todas as articulações flexionadas, sem direção definida

. Vai da posição deitada à de pé, sem apoio.

· Solta facilmente

. Come sozinho, mas desperdiça boa quantidade

. Preensão palmar cruzada.

· Constância formal.

· Constrói torres de dois blocos (cubos de 2,5 cm).

· Pára de levar as coisas à boca.

· Primeira palavra pronunciada corretamente

. Não baba mais.

· Reage ao seu próprio nome

. Compreende que todas as coisas e todas a pessoas têm nomes.

· Estende as pernas quando esta sendo vestida.

· Emprega a mão dominante com mais freqüência.



► Com 15 a 18 meses:

· Caminha bem sozinho.

· Começa a correr, cambaleante.

· Senta-se sozinho em cadeira infantil.

· Sobe e desce com ajuda, ou sé engatinhando.

· Tem mímica muito expressiva.

· Esforça-se para chutar a bola.

· Desenha um traço.

· Vira folhas do livro: 2 ou 3 por vez.

· Gosta de puxar e empurrar brinquedos.

· Constrói uma torre com três cubos.

· Com só, deixando cair.

· Pronuncia cerca de dez palavras e indica desejos nomeando objetos.

· Mostra o nariz, os olhos, o cabelo.

· Imita varrer, ler jornal.

· Compreende ordens e pedidos simples.

· Pode iniciar uso do piniquinho.

· Começa a testar os limites que lhe são impostos

. Sobe escadas.

· Caminha com os pés separados.

· Bebe na caneca sozinha.

· Frases de uma palavra.

· Localiza rapidamente os sons

. Compreende algumas frases simples.

· Compreende onde a bola foi quando ela rola para fora de seu campo visual.



► Com 18 a 24 meses:

· Corre bem.

· Chuta a bola.

· Atira a bola com a mão.

· Constrói torres de 4 a 7 cubos (sete cubos com 24 meses).

· Alinha cubos

. Vira páginas de uma a uma.

· Imita traços verticais e circulares.

· Coloca blocos em um tabuleiro, indiscriminadamente.

· Identifica 3 a 5 desenhos.

· Começa a cortar com tesoura.

· É demorado às refeições e ainda brinca com a comida.

· Abre armários, tira objetos das gavetas.

· Acompanha com gestos o que ouve e vê.

· Reconhece-se no espelho.

· Canta (atrapalhado).

· Dramatiza situações simples com bonecos.

· Negativismo acentuado.

· Tem senso de posse.

· Refere-se a si mesmo pelo nome.

· Veste peça simples.

· Compreende perguntas.

· Faz brincadeiras paralelas.

· Desce escada engatinhando para trás.

· Sobe escada de pé, sozinha, segurando no corrimão

. "Corre" desajeitadamente.

· Caminha lateralmente

. Caminha para trás

. Chuta uma bola

. "Salta" desajeitadamente, quando segura por ambas as mãos.

· Come com uma colher

. Arremessa, mais sem direção definida.

· Vira as figuras da maneira correta, de cabeça para cima.

· Imagina coisas que não pode ver.

· Ajuda a despir-se.

· Leva a mão a um lugar dolorido.

· Balbucia, imitando o tom e ritmo da mãe

. Repete sons.

· Frases de duas palavras.

· Compreende frases curtas

.Localiza sons em outra sala.

· Aponta para algumas partes do corpo.

· Consegue associar banheiro/defecação, banheiro/micção.



♥ OBJETIVOS SÓCIO-EMOCIONAIS:



Desenvolve hábitos de asseio: pedir para ir ao banheiro, lavar as mãos, limpar o nariz, etc.

Habituá-lo a usar os clichês sociais. Exemplo: Por favor, muito obrigado, com licença, etc.

Permitir que a criança seja independente.

Deixá-la explorar ao máximo os objetos e brinquedos.

Levar a criança a brincar com os outros do grupo.

Fazer com que a criança não fixe em um único colega.

Mantê-la ocupada

Levar a criança a participar das atividades de grupo.

domingo, 18 de julho de 2010

BRINCAR É BOM DEMAIS (1)

Brincadeiras



A gatinha parda



Faz-se uma roda, todos de pé. Escolhe uma criança para ficar no centro da roda com olhos vendados e com uma varinha na mão. As crianças começam a girar na roda e cantar: Ah, minha gatinha parda, que em janeiro me fugiu, quem roubou minha gatinha você sabe, você sabe, você viu? Todos se calam. A que está no centro da roda toca em alguém com a varinha. A que foi tocada deve miar como um gato. Quem tocou tenta descobrir que é. Se descobrir, diz o nome e quem miou vai para o centro recomeçar a brincadeira. Se não acertar continua sendo a do centro, recomeça a brincadeira até adivinhar quem é.





Alfândega



Uma criança sai da sala.

Escolhe-se uma criança que irá inventar uma regra e dizer para os colegas, como por exemplo: só passa de for algo que voa.

Chama o colega que está fora da sala e pergunta: o que passa? Este vai dizendo por exemplo gato (as crianças dizem não passa), vaca (as crianças dizem não passa), até ele dizer o nome de algum animal que voa.

A finalidade da brincadeira é descobrir qual foi a regra dada inicialmente.





Amarelinha



1ª etapa - O primeiro jogador, joga a pedra na primeira casa (1) e com um pé só pula esta pisando no 2, depois no 3 e 4 ao mesmo tempo, depois no 5 com um pé só, e depois no céu ( 6 e 7) com os dois pés ao mesmo tempo. Vira e volta, quando chegar no 2 pega a pedra no 1 e pula fora. Depois joga no 2. Pula no nº 1 com um pé só, salta o 2 e assim por diante. Não pode pisar na linha senão é a vez do outro.



2ª etapa - Chutinho - Joga-se a pedra perto, antes da amarelinha. Começa a chutar sem tocar nos riscos, se errar é a vez de outra criança.



3ª etapa - Joga-se sem pedra com os olhos vendados, então diz: pisei? E as outras crianças respondem não. Se pisar e disserem sim é a vez de outra.



4ª etapa - De costas, joga a pedra por trás de si, sem ver ainda onde parou. Onde a pedra cair exclui-se marcando um x com giz. Vira e começa a pular igual à primeira etapa, porém na casa excluída pode-se pisar com os dois pés.





Batata quente


Todos em roda, sentados no chão, com um objeto na mão vai passando e cantando a seguinte canção:

_ Batata que passa quente, batata que já passou, quem ficar com a batata, coitadinho se queimou!

Quando disser queimou, a pessoa que estiver com o objeto na mão, sai da roda.





Boca de forno

Uma criança é eleita como chefe ou mestre. Ela deverá ser a única a dar ordens na brincadeira e os demais deverão cumpri-las.

O mestre inicia a brincadeira dizendo:

Mestre :
- Boca de Forno


crianças: .
- Forno


Mestre : ..
- Faz o que eu mando?


crianças:
- Faço


Mestre:
- Se não fizer?


crianças:
- Toma bolo




Ou (varia de região para região)

Mestre:
-Bento, bento é o frade

Todos:
-Frade!

Mestre:
-Na boca do forno!
Todos:
-Forno!
Mestre:
-Tirar um bolo!
Todos:
-Bolo!
Mestre:
-Farão tudo que seu mestre mandar...
Todos:
-Faremos todos!
Mestre:
-Se não fizer...
Todos:
Levaremos o bolo!








O mestre deverá ditar a ordem que deve ser a de trazer um objeto como um lápis, um batom, um caderno, uma folha de árvore ou caderno etc. Se a criança não conseguir deverá pagar uma prenda que pode ser cantar uma música, dançar, imitar um bicho etc.

Cabra-cega

Escolha um lugar nem tão grande nem tão pequeno. Tire a sorte no par ou ímpar, no 0 ou 1 para ver quem será a cabra-cega. A cabra-cega deverá ter os olhos vedados com um lenço. Depois as crianças deverão rodar a cabra-cega e iniciar a brincadeira com as perguntas e respostas:

Todos: Cabra-Cega, de onde você veio?

Cabra-Cega: Vim lá do moinho.

Todos: O que você trouxe?

Cabra-Cega: Um saco de farinha.

Todos: Me dá um pouquinho?

Cabra-Cega: Não.



Todos então saem correndo e a cabra-cega deverá tentar pegar alguém. Quando conseguir ela deverá adivinhar quem é. Se acertar a presa deverá ser a próxima cabra-cega, se errar a cabra-cega continua sendo a mesma de antes.





Caixinha de surpresas



Antes de iniciar o jogo, escreve-se em papeizinhos várias tarefas engraçadas. Coloca dentro de uma caixinha.
Sentados em círculo, a caixinha irá circular de mão em mão, até a música parar. Quem estiver com a caixinha na mão no momento que a música parar deverá tirar um papel da caixinha e executar a tarefa. Continua até acabar os papéis.





Carniça



Faz-se uma fila de crianças que deverão estar curvado com as mãos apoiadas na coxa. Uma criança começa pulando sobre todos. Quando pular a última carniça o pulador pára adiante esperando que os seguintes pulem sobre ele.





Carrinho de mão



Antes de iniciar o jogo, deve-se marcar uma linha de saída e uma de chegada. Separado em dois times, as crianças deverão se dividir em duas. Uma ficará na frente com as mãos no chão, a de trás irá segurar nos pés da primeira de modo que forme um carrinho. O que estiver com a mão no chão juntamente com o que estiver lhe segurando deverá correr até a linha de chegada. Ganha o time que chegar primeiro.


Ceguinho



Forma-se uma roda e uma criança fica no centro da roda com os olhos vendados. Todos deverão girar na roda e cantar “Pai Francisco”. Quando o ceguinho bater palmas, a roda deverá parar e ele caminhará para a frente e tocar no colega para adivinhar quem é.





Chicotinho



Faz-se uma fila de crianças. Outra criança deverá segurar a corda com as duas pontas na mão e começar a girá-la no chão. As crianças da fila começam a pular uma por uma. Sai da brincadeira quem pisar na corda.





Chicotinho Queimado



Escolhe um objeto para ser o chicotinho queimado, pode ser um pedaço de corda ou corrente.

Todas as crianças tapam os olhos, enquanto uma outra criança esconde o chicotinho queimado. Todas as crianças saem à procura do chicotinho já com os olhos destampados. À medida que alguma criança estiver perto, a que escondeu o chicotinho dirá está quente. Se estiver longe diz está frio. Esquentando ou esfriando conforme a distância. Diz pelando quando estiver muito perto do chicotinho. Aquela que achar pega o chicotinho e sai correndo atrás de outra criança. Aquela que for tocada levemente pelo chicotinho será a próxima a escondê-lo.



Cinco Marias

Você poderá brincar de 5 Marias com cinco pedrinhas ou cinco saquinhos de pano. Os saquinhos poderão ser feitos com retalhos com enchimento de arroz.

Deve-se tirar a sorte para ver quem iniciará o jogo. Inicia-se jogando os saquinhos para cima e onde caírem devem ficar. O jogador pega outro saquinho e joga para cima enquanto pega outro saquinho antes do primeiro cair no chão. Depois deverá jogar os dois saquinhos para cima e tentar pegar um terceiro saquinho do chão. E assim por diante. Ganha 1 ponto quem conseguir pegar os 5 saquinhos se não conseguir passa a vez.



Cobrinha



Duas crianças seguram a corda perto do chão e começam a fazer ondulações. Três crianças começam a pular, quem tocar esbarrar na corda sai da brincadeira. Se uma sair entra outra no seu lugar. Vence quem conseguir ficar pulando mais tempo.





Elefantinho colorido


As crianças ficam em roda e uma delas fala:
__ Elefante colorido!
Os outros perguntam:
__ De que cor ele é?
A criança deverá escolher uma cor e as outras deverão tocar em algo que tenha esta cor. Se não achar esta cor o elefantinho irá pegá-lo.



Estafeta ao quadro negro



Organiza-se duas filas de crianças. Elas devem escolher um número qualquer que será o resultado do cálculo que irão realizar (Por exemplo: 30). Dá-se o sinal de partida, então o primeiro jogador de cada fila deverá correr ao quadro e escrever dois números quaisquer, depois somá-los ou subtraí-los e voltar para a sua fila, entregar o giz ao segundo jogador e ir para traz do último jogador. O segundo jogador deverá correr ao quadro e também irá proceder da mesma forma, porém antes deverá verificar se o cálculo anteriormente feito pelo colega está certo, se não estiver deverá corrigi-lo e depois fazer o seu. Deverá proceder assim até ó último jogador. Este deverá somar ou subtrair de forma que consiga o resultado inicialmente proposto. Por exemplo: se o número combinado foi 30 e o último número restado foi 22 ele deverá somar com 8. Vence a fila que terminar primeiro.



Estátua



As crianças ficam em fila. Escolhe-se uma criança para começar a brincadeira. Esta criança começa a puxar as crianças perguntando antes de puxar: pimenta, pimentinha, pimentão ou sapatinho de algodão? Quem responder:

- Pimenta: é puxada normalmente e virar estátua.

- Pimentinha: é puxada devagar e virar estátua.

- Pimentão: é puxada com força e virar estátua.

Sapatinho de algodão: deve ser carregada no colo e ao ser colocada no chão virar estátua.

Após todos virarem estátua a líder diz: Entrei no jardim de flores, não sei qual escolherei, aquela que for mais bela, com ela me abraçarei. Então escolhe uma estátua para se abraçar. A escolhida deverá ser a próxima líder. Todos retornam à posição normal e recomeça a brincadeira.





Estátua 2

Faz-se uma roda e todos vão rodando de mãos dadas e cantando a seguinte canção:


“A casinha da vovó,

cercadinha de cipó,

o café tá demorando,

com certeza não tem pó!

Brasil! 2000!

Quem mexer saiu!”.


Todos ficam como estátua e não vale rir, nem se mexer, nem piscar, nem se coçar, quem será que vai ganhar?



Foguinho



Duas crianças segurando a corda começam a bater e falar:



Salada, saladinha

Bem temperadinha

Com sal, com pimenta

Fogo, foguinho.



Enquanto isso uma criança está pulando na corda. Ao pronunciar a palavra foguinho deverão girar a corda bem rápido. Quem conseguir pular mais rápido, sem esbarrar na corda será o vencedor.





Forca



Pode-se brincar no quadro-negro ou num papel. Uma criança pensa numa palavra e depois coloca a quantidade de traços correspondentes ao número de letras da palavra. Por exemplo: se a palavra escolhida for CADEIRA ela deverá fazer 7 traços. (fig. 1)

As crianças em ordem começarão a dizer as letras tentando acertar. A criança que está ao quadro deverá escrever em cima da linha as letras que forem ditas e que existirem na palavra (fig. 2). Se disserem uma letra que não existir na palavra, a criança ao quadro desenha a cabeça de um bonequinho. A cada erro irá colocando uma parte do corpo até ser enforcado (fig. 3), neste caso a criança deverá determinar uma prenda a ser paga. Quem acertar a última letra, irá para o quadro escrever uma nova palavra.

Fig. 1: _ _ _ _ _ _ _

Fig. 2: _ A _ _ _ _ A

Fig. 3:


Formando grupos



As crianças deverão ficar em roda girando e cantando. A professora irá bater palmas ou apitar e mostrar um cartão que deverá ter um número. Se o número for o 4 por exemplo, as crianças saem da roda e formam grupos de quatro e depois voltam para a roda, continua a brincadeira até não poder formar mais grupos. Quem ficar de fora sai da brincadeira.




Fotografias em colher


Dois jogadores combinam-se entre si. Um sai da sala e outro fica. O que fica pega uma colher e finge tirar a fotografia de alguém pondo a colher em frente ao rosto da pessoa por dois segundos. Chama-se então o que está do lado de fora da sala que, examinando a colher, diz o nome da pessoa que foi fotografada. Todos provavelmente ficarão admirados, mas isto não passa de um truque que consiste no seguinte: o que tirou a fotografia faz o mesmo gesto da pessoa que foi fotografada sem que a pessoa perceba, ou seja, se estiver com a mão no queixo este deverá ficar com a mão no queixo, se estiver com o lápis na boca, este deverá ficar com o lápis na boca, então o que estava do lado de fora compara a posição do companheiro com alguém da sala e aí diz o nome da pessoa fotografada.



Galinha gorda



Pode-se fazer na piscina certificando-se que todos sabem mergulhar e observando a idade da garotada. Todos estão dentro da piscina. Uma criança começa a falar e o grupo deve responder:



Jogador:- Galinha gorda!

Todos: - Gorda ela!

Jogador: - Vamos comê-la!

Todos: - Vamos a ela!"



E então o jogador joga o objeto (galinha gorda) em algum lugar da piscina. Todos mergulham em busca do objeto. Quem conseguir achar a galinha gorda será o vencedor e o próximo a lançar o objeto que representa a galinha gorda





Jogo da velha



Faz-se o seguinte traçado em uma folha de papel:


Joga dois participantes. Tira par ou ímpar para ver quem começa. O que inicia escolhe entre x ou 0. Se escolher X coloca-o em alguma casa, o outro fica com o 0 que escolhe outra casa. Ganha quem conseguir fechar uma coluna na horizontal, vertical ou diagonal, como no exemplo abaixo:


OBS.: Pode-se jogar com pedrinhas, grãos, na areia, quadro de giz. Use a criatividade.



Lenço Atrás



Os componentes deverão tirar a sorte para ver quem ficará com o lenço. Deverão sentar na roda com as pernas cruzadas. Quem estiver segurando o lenço corre ao redor da roda enquanto o grupo fala:



Corre, cutia

Na casa da tia

Corre, cipó

Na casa da avó

Lencinho na mão

Caiu no chão

Moço bonito

Do meu coração.



O dono do lenço então pergunta:



- Posso jogar?



E todos respondem:



- Pode!


Um, dois, três!

Deixa então o lenço cair atrás de alguém da roda. Este deverá perceber, pegar o lenço e correr atrás de quem jogou antes que este sente no seu lugar. Se conseguir pegar aquele que jogou ele será o próximo a jogar o lenço, se não conseguir quem jogou o lenço continuará segurando o lenço para jogar atrás de outra pessoa.

Mamãe, posso ir?



Uma criança é escolhida para ser a mãe que deverá estar de olhos vendados ou de costas, enquanto as outras serão as filhas. As crianças ficam em uma certa distância da mãe atrás de uma linha marcada com giz. A primeira da direita começa a falar: - Mamãe posso ir? – Pode. – Quantos passos? Três de elefante. Este deverá dar três passos grandes em direção da mãe. A próxima criança pergunta: - Mamãe posso ir? – Pode. – Quantos passos? – Dois de cabrito. Este deverá dar dois passos médios em direção da mãe. O próximo pergunta: - Mamãe posso ir? – Pode. – Quantos passos. – Cinco de formiga. Este deverá dar cinco passos pequeninos em direção da mãe. Quem chegar primeiro na mamãe será a próxima mãe.



Palitinhos



Cada jogador deverá ter três palitinhos no máximo (pode-se partir um palito em três pedaços). Pode jogar colocando na mão todos 3, ou 2 ou apenas 1, ou com a mão vazia – zero ponto, o restante dos palitos ficam escondidos na outra mão. Para iniciar a brincadeira os jogadores expõem a mão fechada com os palitos dentro. Cada um deve tentar adivinhar a soma total de palitos que tem em todas as mãos juntando com a sua. Todos dizem um número. Depois abrem as mãos, soma-se a quantidade de palitos total para ver quem acertou. Recomeça a brincadeira.



Para tirar a sorte:

Uni, dúni, tê

Salame mingúe

Um sorvete colorê

Uni, dúni, te

Quem saiu fora foi você!

Passa anel
Sentados numa roda o grupo tira a sorte para ver quem vai passar o anel. Todos devem unir as palmas das mãos e erguê-las na sua frente. Quem ganhou na sorte deve segurar o anel entre as palmas das mãos e passar as suas mãos pelas mãos dos componentes do grupo deixando o anel nas mãos de alguém que ele escolher, mas deve continuar fazendo de conta que continua passando o anel até o último do grupo.

Ao final pergunta a um dos participantes onde está o anel? Se este acertar ele será o próximo a passar o anel. Se errar, quem recebeu o anel é que passará, começando novamente a brincadeira.



Peixinhos e tubarões



Separados em dois times, deverão formar o time dos peixinhos e dos tubarões. No momento em que tocar uma música baixinho, os peixinhos saem para passear. Quando tocar uma música alta, os tubarões saem para tentar pegar os peixinhos, que deverão voltar correndo. O peixinho que for pego vira tubarão.





Pula-pula corda



Duas crianças seguram a corda nas extremidades bem perto do chão. As outras crianças começam a saltar. À medida que saltam o nível da altura deverá ir subindo. Será o vencedor quem conseguir pular mais alto.





Senhor caçador




As crianças ficam em roda e uma delas será o caçador que deverá ficar com os olhos vendados. Todos os outros cantam:
“Senhor caçador,
preste bem atenção!
Não vá se enganar,
Quando o galo cantar!
Canta, galo!”
Uma das crianças imita a voz do galo e o caçador deverá adivinhar quem é. Se não descobrir pagará uma prenda que o galo dirá qual é.





Serra, Serra, Serrador



Brinca duas crianças, uma de frente para outra, de pé, dando-se as mãos. Começam a balançar de trás para frente, indo e vindo e cantando: - Serra, serra, serrador! Serra o papo do vovô! Quantas tábuas já serrou? Uma diz um número, por exemplo, quatro. Elas então deverão dar quatro giros com os braços sem soltarem as mãos.



Seu lobo



Escolhe-se uma criança para ser o lobo que deverá se esconder perto. As outras crianças deverão ir até onde o lobo está escondido e então cantam: vamos passear na floresta enquanto seu lobo não vem, seu lobo está? Então o lobo responder: estou tomando banho. As crianças dão outra volta cantando novamente até chegar perto da casa: vamos passear na floresta enquanto seu lobo não vem, seu lobo está? O lobo responde outra coisa: estou botando meu sapato e assim por diante cada vez o lobo dirá algo diferente que está fazendo, até quando estiver pronto. O lobo então sai sem falar nada atrás das crianças. A que ele conseguir agarrar será o próximo lobo.



Subi na Roseira

Duas crianças batem a corda e outras duas começam a pular e vão falando uma para outra:



Ai, ai...

O que você tem?

Saudades.

De quem?

Do cravo, da rosa e de mais ninguém.

Subi na roseira,

desci pelo galho,

fulano (fala um nome) me acuda,

senão eu caio.



Sai quem recitou e entra quem foi chamado







Tico-tico fuzilado



Cada crianças deverá ter uma latinha. De um lado ficam as crianças e do outro as latinhas. Cada criança deverá jogar a bola, que poderá ser de meia ou de tênis, nas latinhas tentando acertar. Se a sua latinha for atingida você deverá correr para pegá-la antes que joguem a bola novamente. Se não conseguir será fuzilado, ou seja, deverá ficar de pé e escolher uma parte do seu corpo para que o colega acerte o local indicado. Se for fuzilado três vezes sai da brincadeira.







Cantigas de Roda



A barata


A barata diz que tem

Sete saias de filó

É mentira da barata

Que ela tem é uma só



Rá, rá, ra

Ró, ró, ró

Ela tem é uma só



A barata diz que tem

Um sapato de fivela

É mentira da barata

O sapato é da irmã dela



Rá, rá, ra

Ró, ró, ró

Ela tem é uma só



A barata diz que tem um anel de formatura

É mentira da barata

Ela tem é casca dura



Rá, rá, ra

Ró, ró, ró

Ela tem é uma só



A barata diz que usa

Um perfume muito bom

É mentira da barata

Ela usa é detefon



A Canoa Virou


A canoa virou,
Fui deixar ela virar,
Foi por causa de fulano (nome da criança)
Que não soube remar.



Siriri pra cá, siriri pra lá

Fulana é velha

E quer se casar



Siriri pra cá, siriri pra lá

Fulana é velha

E quer se casar


Se eu fosse um peixinho
E soubesse nadar,
Eu tirava fulano (nome da criança)
Do fundo do mar.



Siriri pra cá, siriri pra lá

Fulana é velha

E quer se casar



Siriri pra cá, siriri pra lá

Fulana é velha

E quer se casar





Adoletá



Adoletá
Lepeti
Peti

Polá
Lê café com chocolá

Adoletá

Puxa o rabo do tatu

Quando quem saiu foi tu

Puxa o rabo da cutia

Quando sai a sua tia

Quando um ganha o outro perde

Não adianta disfarçar

E tem que ficar ligado

Quando a música parar.

(Bate a mão direita com a direita do companheiro à sua frente e a esquerda com a esquerda).



Ai bota aqui, ai bota ali o seu pezinho


Ai bota aqui ai bota ali o seu pezinho

O seu pezinho bem juntinho com o meu (bis)



E depooois não vá dizer

Que vocêêê já me esqueceu (bis)



Ai bota aqui ai bota ali o seu pezinho

O seu pezinho bem juntinho com o meu (bis)



E vou chegaaar nesse seu corpo

Um abraaaço quero eeu (bis)



Ai bota aqui ai bota ali o seu pezinho

O seu pezinho bem juntinho com o meu (bis)



Agora queee estamos juntinhos

Me dá um abraaaço e um beijinho





Alecrim


Alecrim, alecrim dourado

Que nasceu no campo

Sem ser semeado



Alecrim, alecrim dourado

Que nasceu no campo

Sem ser semeado



Foi meu amor

Que me disse assim

Que a flor do campo

É o alecrim



Foi meu amor

Que me disse assim

Que a flor do campo

É o alecrim





Atirei o pau no gato


Atirei o pau no gatô-tô
Mas o gatô-tô

Não morreu-reu-reu
Dona Chicá-cá

Admirou-sê-sê
Do berrô, do berrô que o gato deu:

Miauuu!





Bão, balalão




Bão balalão

Senhor capitão

Espada na cinta

Ginete na mão





Borboletinha


Borboletinha,

Tá na cozinha,

Fazendo chocolate,

Para a madrinha.



Poti, poti,

Perna de pau,

Olho de vidro,

Nariz de pica-pau, pau, pau.



Borboletinha,

Tá no jardim,

Fazendo cambalhotas,

Só para mim.



Poti, poti,

Perna de pau,

Olho de vidro,

Nariz de pica-pau, pau, pau.



Cai, Cai, Balão




Cai, cai, balão! Cai, cai, balão!
Na rua do sabão.
Não cai, não! Não cai, não! Não cai, não!
Cai aqui na minha mão!



Carneirinho – Carneirão



Carneirinho, carneirão,

neirão, neirão,

Olhai pro céu, olhai pro chão,

pro chão, pro chão.

Manda el-rei, nosso senhor,

senhor, senhor,

Para todos se ajoelharem.



Carneirinho, carneirão,

neirão, neirão,

Olhai pro céu, olhai pro chão,

pro chão, pro chão.

Manda el-rei, nosso senhor,

senhor, senhor,

Para todos se levantarem.





Chapeuzinho vermelho


Pela estrada afora

Eu vou tão sozinha

Levar estes doces para a vovozinha



Ela mora longe

O caminho é deserto

E o lobo mal passeia aqui por perto



Eu sou o lobo mau, lobo mau, mau, mau,

Pego as criancinhas pra fazer mingau



Hoje estou contente

Vai haver festança

Quero um bom petisco

Para encher a minha pança



Eu sou o lobo mau, lobo mau, mau, mau,

Pego as criancinhas pra fazer mingau



Hoje estou contente

Vai haver festança

Quero um bom petisco

Para encher a minha pança




Ciranda, Cirandinha


Ciranda, Cirandinha,
vamos todos cirandar,
vamos dar a meia volta,
volta e meia vamos dar.

O anel que tu me destes,

era vidro e se quebrou,
o amor que tu me tinhas,
era pouco e se acabou.



Por isso menina

entre dentro desta roda,

diga um verso bem bonito,

Diga adeus e vá-se embora.



Todo mundo se admira

de macaca fazer renda,

eu já vi uma perua,

ser caixeira de uma venda.



Criola, la


Cachorrinho está latindo

Lá no fundo do quintal

Cala a boca cachorrinho

Deixa o meu benzinho entrar



Criola, la

Criola, la, la, la

Criola, la

Não sou eu quem caio lá



Meu potinho de melado

Meu cestinho de cará

Quem quiser comer comigo

Fecha a porta e venha cá



Criola, la

Criola, la, la, la

Criola, la

Não sou eu quem caio lá



Atirei uma pedra n´água

De pesada foi ao fundo

E os peixinhos responderam

Sai pra lá seu sujo esmundo



Criola, la

Criola, la, la, la

Criola, la

Não sou eu quem caio lá



De marré



Eu sou pobre,pobre,pobre
de marré, marré, marré
Eu sou pobre,pobre,pobre
de marré, deci

Eu sou rica,rica,rica
de marré, marré, marré
Eu sou rica,rica,rica
de marré,deci

Quero uma de vossas filhas
de marré, marré, marré
Quero uma de vossas filhas
de marré,deci

Escolha a que quiser
de marré, marré, marré
Escolha a que quiser
de marré, deci

Eu sou pobre,pobre,pobre
de marré, marré, marré
Eu sou pobre, pobre, pobre
de marré, deci

Eu sou rica,rica,rica
de marré, marré, marré
Eu sou rica,rica,rica
de marré, deci

Eu quero a (nome da criança)
de marré, marré, marré
Eu quero a (nome da criança)
de marré, deci

Que Oficio darás a ela
de marré, marré, marré
Que Oficio darás a ela
de marré, deci

Dou Oficio de chapeleira
de marré, marré, marré
Dou Oficio de chapeleira
de marré, deci

Este Oficio não me agrada
de marré, marré, marré
Este Oficio não me agrada
de marré, deci

Dou Oficio de costureira
de marré, marré, marré
Dou Oficio de costureira
de marré, deci

Este Oficio já me serve
de marré, marré, marré
Este Oficio já me serve
de marré, deci

(Ao aceitar o Oficio, a menina "pobre" passa
para a fileira da "rica" ,este processo
se dá até a ultima criança "pobre" passar para
a fileira da "rica".
E então as pobres que se tornaram ricas cantam:)

Eu de pobre fiquei rica
de marré, marré, marré
Eu de pobre fiquei rica
de marré, deci

(E então as que eram muito ricas, perdem um pouco da riqueza, cantam:)

Eu de rica fiquei pobre
de marré, marré, marré
Eu de rica fiquei pobre
de marré,deci

Dizei, senhora viúva


Dizei, senhora viúva,

Com quem quereis se casar,

Se casar, se casar,

Se é com o filho do conde,

Se é com seu general,

General, general.





Dona aranha


Dona aranha

Subiu pela parede

Veio a chuva forte

E a derrubou



Já passou a chuva

E o sol já vem surgindo

E a dona aranha

Na parede vai subindo



Ela é teimosa

E desobediente

Sobe, sobe, sobe

Nunca está contente.



Era uma casa



Era uma casa

muito engraçada,

não tinha teto,

não tinha nada.

Ninguém podia,

entrar nela não,

porque na casa,

não tinha chão.

Ninguém podia

dormir na rede,

porque na casa,

não tinha parede.

Ninguém podia

fazer pipi

porque penico,

não tinha ali.

Mas era feita

com muito esmero,

na Rua dos Bobos,

número zero.



Escravos de Jô


Escravos de Jô

Jogavam caxangá.

Tira, bota

Deixa o Zamberê ficar.

Guerreiros com guerreiros

Fazem zigue, zigue, zá

Guerreiros com guerreiros

Fazem zigue, zigue, zá.


Esta rua




Esta rua, esta rua tem um bosque,

que se chama, que se chama Solidão.

Dentro dele, dentro dele mora um anjo,

que roubou, que roubou meu coração.



Se roubei, se roubei teu coração,

é porque tu roubaste o meu também.

Se roubei, se roubei teu coração,

é porque, é porque te quero bem.



Se esta rua, se esta rua fosse minha,

Eu mandava, eu mandava ladriar,

Com pedrinhas, com pedrinhas de brilhante,

Para o meu, para o meu amor passar.





Gata pintada




Gata pintada

Quem te pintou?

Foi uma velhinha

Que por aqui passou.



Em tempo de areia

Fazia poeira

Pega essa lagarta

Pela ponta da orelha



Gatinha parda


Ah, minha gatinha parda

Que em janeiro me fugiu

Quem roubou minha gatinha

Você sabe? Você sabe?

Você viu?



Eu não vi a tal gatinha

Mas ouvi o seu miau

Quem roubou sua gatinha

Foi a bruxa, foi a bruxa

Picapau.







Indiozinhos


1,2,3 indiozinhos

4,5,6 indiozinho

7,8,9 indiozinhos

10 num pequeno bote.



Foram navegando pelo rio abaixo

Quando um jacaré se aproximou

E o pequeno bote dos indiozinhos

Quase, quase virou



(Repete: 1,2,3 indiozinhos...)



Linda roseira


A mão direita tem uma roseira

A mão direita tem uma roseira

Que dá flor na primavera

Que dá flor na primavera

Entrai na roda, ó linda roseira

Entrai na roda, ó linda roseira

Abraçai a mais faceira

Abraçai a mais faceira

A mais faceira eu não abraço

A mais faceira eu não abraço

Abraço a boa companheira

Abraço a boa companheira





Marcha soldado




Marcha soldado cabeça de papel

Se não marchar direito

Vai preso no quartel



O quartel pegou fogo

O bombeiro deu sinal

Acode, acode, acode,

A bandeira nacional





Minha viola




Eu tirei um dó da minh(á)* viola

Da minha viola eu tirei um dó

Dor...mir é muito bom, é muito bom

Dor...mir é muito bom, é muito bom



(Cantar rápido):

É bom camarada

É bom camarada, é bom, é bom, é bom



Eu tirei um ré da minh(á) viola

Da minha viola eu tirei um ré

Re...mar é muito bom, é muito bom

Re...mar é muito bom, é muito bom



É bom camarada

É bom camarada, é bom, é bom, é bom





Eu tirei um mi da minh(á)viola,

Da minha viola eu tirei um mi,

Min...gau é muito bom, é muito bom

Min...gau é muito bom, é muito bom



É bom camarada

É bom camarada, é bom, é bom, é bom



Eu tirei um fá da minh(á)viola

Da minha viola eu tirei um fá

Fa...lar é muito bom, é muito bom

Fa...lar é muito bom, é muito bom



É bom camarada

É bom camarada, é bom, é bom, é bom



Eu tirei um sol da minh(á)viola

Da minha viola eu tirei um sol

So...rrir é muito bom, muito bom

So...rrir é muito bom, muito bom



É bom camarada

É bom camarada, é bom, é bom, é bom



Eu tirei um lá da minh(á)viola

Da minha eu tirei um lá

La...var é muito bom

Lá é alto é muito difícil, é muito difícil



É bom camarada

É bom camarada, é bom, é bom, é bom



Eu tirei um si da minh(á) viola

Da minha viola eu tirei um si

Si...lêncio é muito bom, é muito bom

Si...lêncio é muito bom, é bom demais



É bom camarada

É bom camarada, é bom, é bom, é bom



* Cantar como se a sílaba tônica fosse a última





O Caranguejo


Caranguejo não é peixe,

Caranguejo peixe é

Caranguejo só é Peixe

na enchente da maré.


Palma,palma,palma!
Pé,pé,pé!

Roda, roda, roda

Caranguejo peixe é


A mulher do Caranguejo

tinha um caranguejinho:

Deu no Ouro ,deu na Prata,

Ficou todo douradinho!


Palma,palma,palma!
Pé,pé,pé!
façam roda minha gente

Caranguejo peixe é!


Fui a Espanha buscar o meu chapéu

Azul e branco da cor daquele Céu

Caranguejo só é peixe

na enchente da maré


Palma,palma,palma!
Pé,pé,pé!
Dança Crioula que vem da Bahia,

Pega a criança joga na bacia.



Bacia que é de ouro lavada com sabão

Depois de areada enxugada com roupão

Roupão é de seda enfeitada com filó

Agora eu quero ver a ficar pra vovó.



(se a criança não conseguir um par na dança fica para "vovó")

(ai as demais crianças pedem a sua benção)



A nossa benção vovó

Roda, roda, cavalheiro

Caranguejo só é peixe

na enchente da maré.



O cravo e a rosa


O cravo brigou com a rosa

Debaixo de uma sacada

O cravo saiu ferido

A rosa, despetalada.



O cravo ficou doente

A rosa foi visitar

O cravo teve um desmaio

A rosa pôs-se a chorar



O cravo tem vinte anos

A rosa tem vinte e um

A diferença que existe

É que a rosa tem mais um



O sapo não lava o pé


O sapo não lava o pé

Não lava porque não quer

Ele mora lá na lagoa

Não lava o pé

Porque não quer

Mais que chulé!



Pai Francisco



Pai Francisco entrou na roda

Tocando seu violão,

Ba-lão, bão-bão, ba-lão, bão-bão

Vem de lá seu delegado,

E Pai Francisco foi pra prisão.

E como ele vem todo requebrado,

Parece um boneco desengonçado.

E como ele vem todo requebrado,

Parece um boneco desengonçado.



Palma é palma é palma / Pé é pé é pé



Você gosta de mim ô fulana (diz o nome da pessoa que está dentro da roda)

Eu também de você ô fulana

Vou pedir a seu pai ô fulana

Para casar com você ô fulana



Se ele disser que sim ô fulana

Tratarei dos papéis ô fulana

Se ele disser que não ô fulana

Morrerei de paixão ô fulana



Palma é palma é palma ô fulana

Pé é pé é pé ô fulana

Roda é roda é roda ô fulana

Abraçarás quem quiser ô fulana



(A pessoa abraça alguém que deverá vir para dentro da roda. Importante combinar antes da brincadeira que a mesma pessoa não poderá ser abraçada duas vezes e quem ainda não foi deverá ser abraçada trabalhando assim a socialização e afeto)



Perdi meu galinho




Há três noites eu não durmo, ô Lalá

Pois perdi o meu galinho, ô Lalá.



Pobrezinho, Lalá, coitadinho, Lalá,

Eu o perdi lá no jardim.



Ele é branco e amarelo, Lalá,

Tem a crista vermelhinha, Lalá.



Bate as asas, lalá, abre o bico, lalá,

Ele faz qui, ri, qui, qui...



(Adapt. de H. P. Vieira)





Pirulito que bate...bate




Pirulito que bate... bate

Pirulito que já bateu,

Quem gosta de mim é ela

Quem gosta dela sou eu.





Pombinha Branca


Pombinha branca,

Que está fazendo,

Lavando roupa,

Pro casamento.



Vou me lavar,

Vou me trocar,

Vou na janela,

Pra namorar.



Passou um homem,

de terno branco,

Chapéu de lado,

Meu namorado.



Mandei entrar,

Mandei sentar,

Cuspiu no chão,

Limpa aí seu porcalhão!

Tenha mais educação!



Rebola, chuchu



Alface já nasceu

E a chuva quebrou o galho

Alface já nasceu

E a chuva quebrou o galho



Rebola, chuchu

Rebola chuchu

Rebola senão eu caio

Rebola chuchu

Rebola chuchu

Rebola senão eu caio



Se quiser aprender a dançar

Vá na casa do seu Juquinha

Se quiser aprender a dançar

Vá na casa do seu Juquinha



Ele pula, ele roda

Ele faz requebradinha

Ele pula, ele roda

Ele faz requebradinha



Sambalê, lê


Sambalê, lê tá doente

Tá com a cabeça quebrada

Sambalê, lê precisava

É de umas boas palmadas



Samba, samba, samba ô lê, lê

Samba, samba, samba ô lá, lá



Olhe morena bonita

Como é que se namora

Põe-se um lencinho no bolso

Com as pontinhas de fora



Samba, samba, samba ô lê, lê

Samba, samba, samba ô lá, lá





Tanta Laranja Madura





Tanta laranja madura menina, que cor são elas,

Elas são verde-amarela, vira (nome da menina) cor de canela, vira (nome da menina) cor de canela.

OBS: Cada vez que é dito o nome de uma participante (vira… cor de canela) esta ficará de costas para roda.



Terezinha de Jesus




Terezinha de Jesus

De uma queda foi ao chão

Acudiram três cavalheiros

Todos três chapéu na mão



O primeiro foi seu pai

O segundo seu irmão

O terceiro foi aquele

Que a Tereza deu a mão



Terezinha de Jesus

Levantou-se lá do chão

E sorrindo disse ao noivo

Eu te dou meu coração





Tororó

Fui no Tororó

Beber água e não achei

Achei bela morena

Que no Tororó deixei

Aproveita minha gente

Que uma noite não é nada

Se não dormir agora

Dormirá de madrugada

Oh! Mariazinha

Oh! Mariazinha

Entrará na roda

Ficará sozinha



(Fulana responde):



Sozinha eu não fico

Nem hei de ficar

Porque tenho (fulana)

Para ser meu par

Deita aqui no meu colinho

Deita aqui no colo meu

E depois não vá dizer que você se arrependeu





Trem de ferro


O trem de ferro

Quando sai de Pernambuco

Vai fazendo fuco-fuco

Até chegar no Ceará



No Ceará

Um pouquinho de Coca-Cola

Um pouquinho de guaraná

Um macaco na escola

Aprendendo o be-a-bá



O be-a-bá

Você diz que dá que dá

Você diz que dá na bola

Na bola você não dá





Três, três passará


Três, três passará

Derradeiro ficará

Bom vaqueiro, bom vaqueiro

Dê licença de passar

Com meus filhos pequeninos

Para acabar de criar



Um, dois, feijão com arroz


Um, dois,

Feijão com arroz.



Três, quatro,

Tenho um prato.



Cinco, seis,

Pulo uma vez.



Sete, oito,

Como um biscoito.



Nove, dez,

Olho meus pés.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO

PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO- Resumo
Pág. 3-6
1. Conceito:
• Abordagem para a compreensão da criança e do adolescente. Explicação de como as crianças mudam no tempo e como as mudanças podem ser descritas e compreendidas.

1.1. Psicologia infantil:
 Ciência que pretende descrever e explicar os eventos ocorridos durante a infância, adolescência ou idade adulta; tenciona conhecer os processos internos que direcionam o comportamento infantil.
Pág. 6-15
2. O desenvolvimento humano:
Desenvolvimento é um processo que decorre de fatores biológicos (inatos) e ambientais. Há duas correntes de estudos nessa área:
• Inatistas: “o sujeito nasce pronto”;
• Ambientalistas: “priorizam fatores ambientais. São ambientalistas os behavioristas (Skiner e Watson: “A ação do sujeito depende do estímulo externo”) e os integracionistas (“a criança é um ser ativo que interage com o ambiente”).

2.1. O desenvolvimento e o amadurecimento pessoal:
O ritmo e a integração no processo de amadurecimento são fenômenos individuais. O momento da realização da aprendizagem é resultante das características individuais (a aprendizagem depende da maturação neurológica).

 o desenvolvimento motor - gradativo em função da complexidade das tarefas (movimento corporal; expressão gráfica; expressão verbal; expressão corporal)
 o desenvolvimento mental - linguagem egocêntrica (até 5 anos); falar sociocêntrico (a partir dos 7 anos) – “A linguagem socializada é condição necessária para o desenvolvimento das operações mentais”; aumento do raciocínio crítico e questionamentos causa e efeito (9-10 anos); capacidade de auto-controle (adolescência)
 o desenvolvimento emocional – “As emoções são o instrumento por excelência para uma criança revelar-se como pessoa.“ O amor é o sentimento mais importante numa relação entre pais e filhos. Destaca-se também o medo (preservação). As emoções são sempre sociais e voltadas para o outro.
 o desenvolvimento psicossocial – Prazer na satisfação de suas necessidades pessoais (até 5 anos); Convivência com outros da mesma idade e sexo (6-10 anos). A integração no meio escolar implica em ameaça, medo e angústia e carece do apoio incondicional dos pais e educadores.
Pág. 15-18

3. Teoria Psicanalítica de FREUD:

Segundo FREUD a personalidade divide-se em:
• ID – Sistema original, inato do qual surgem o ego e o superego. Reservatório da energia psíquica, que dá força para a operação da personalidade; contém os instintos do sexo e da agressão; não suporta dor ou tensão, desencadeando o “princípio do prazer” (expulsão brusca da tensão); mantém-se praticamente inalterado após os 6 anos, marcado pelos complexos de Édipo (desejo pelo progenitor do sexo oposto) e de Castração (desejo ou medo de perda do órgão sexual masculino); componente biológico da personalidade.

 EGO – Usa a percepção, a memória e o pensamento. Objetiva evitar a descarga das tensões do ID. É o executivo da personalidade (poder de escolha e decisão) e a sede da consciência; a parte modificada do ID por influência do mundo exterior. É o componente psicológico da personalidade.

 SUPEREGO - Representante interno dos valores ideais tradicionais da sociedade. Constitui-se o braço moral da personalidade; representa antes o ideal (perfeição) que o real (prazer); tenta inibir os impulsos do ID (sexo e agressão) condenados pela sociedade. É o componente social da personalidade.
Pág. 19-25
4. Fases psicossexuais do desenvolvimento:

 Oral (de 0 a 18 meses) – concentração do prazer e redução da tensão na boca, lábios, língua, dentes (alimentação).

 Anal (de 18 meses a 3 anos) – controle fisiológico (fezes e urina) como nova fonte de prazer.

 Fálica (de 3 a 7 anos) - focalização das áreas genitais (falo=pênis), quando se tem consciência das diferenças sexuais (1ª etapa do complexo de Édipo)

 Latência (de 7 a 12 anos) – sexualidade adormecida; aquisição de conhecimentos, habilidades e valores; época de repugnância, vergonha, moralidade.

 Genital – (idade adulta) – início da puberdade; busca de satisfação das necessidades eróticas e interpessoais.

Freud denomina “fixação” quando uma pessoa não progride normalmente de uma fase para outra, mas permanece muito envolvida em uma fase particular. Assim, os fumantes, glutões, fofoqueiros, alcoólatras etc são adultos que se fixaram na fase oral; os avarentos, obstinados etc são adultos que se fixaram na fase anal; os impotentes, frígidos, homossexuais são adultos que se fixaram na fase fálica etc....

Pág. 26-32

5. A dinâmica da personalidade:
• Refere-se às formas de liberação ou bloqueio da energia do ID.
• Instintos: forças que atuam nas tensões causadas pelas necessidades do ID.
• Instintos fundamentais: autoconservação (sexo/vida) e destruição (agressão/morte). A energia liberada pelo instinto de conservação é a libido.
• Catexe: processo de liberação da energia do ID.
• Anticatexe: processo de inibição da energia do ID.
• O exterior, o ID e o Superego são forças que ameaçam o EGO causando ansiedade (reação emocional frente à impotência motora ou à situação traumática). Há 3 espécies de ansiedade: real (impotência a forças exteriores que ameaçam sua integridade; neurótica (idem a bloqueio total de uma necessidade do ID) e complexo de culpa (produzido pela consciência moral)

5.1. Mecanismos de defesa do EGO:

• Projeção: ato de “projetar” seus próprios pensamentos, motivações, desejos e sentimentos indesejáveis numa ou mais pessoas;
 Repressão: afastamento de evento, idéia ou percepção causadora da ansiedade, mantendo-a à distância da consciência;
 Formação reativa: inversão do verdadeiro desejo. Ostentação de sentimentos opostos aos verdadeiros impulsos considerados impróprios (rigidez religiosa, promiscuidade , homofobia, tendências homossexuais).
 Sublimação: redirecionamento das energias dos propósitos sexuais ou agressivos para outras finalidades (metas artísticas, intelectuais ou culturais), gerando civilização. A sublimação foi denominada a defesa bem-sucedida.
 Isolamento: repressão do sentimento associado ao conteúdo do impulso.
Pág. 33-38
6. Pressupostos filosóficos e implementações educacionais de Vigostsky:

Nota: Lev S. Vygotsky (Rússia, 17.11.1896-1934), professor e pesquisador, contemporâneo de Piaget; morreu, de tuberculose, aos 37 anos. As contribuições de Vigostsky sofreram influência das seguintes teorias psicológicas:

 Inatismo (inatista = apriorista, nativista): baseia-se na crença de que personalidade, potencial, valores, comportamentos, formas de pensar e de conhecer são inatas, prontas ao nascimento, restando somente o amadurecimento. A educação e a prática escolar pouco ou nada alteram as determinações inatas da pessoa. Concede pouco valor e significativa limitação à educação e ao professor. Agressividade, impetuosidade, sensibilidade, passividade etc são inatos e teem reduzida chance de modificar-se pela educação; o sucesso ou insucesso da aprendizagem depende da inteligência, esforço, atenção, interesse ou maturidade. A responsabilidade está na criança e não na escola ou sociedade. Valoriza o espontaneismo.

 Ambientalismo (ambientalista = associacionista, comportamentalista ou behavoriana): atribui exclusivamente ao ambiente a constituição das características humanas e privilegia a experiência como fonte de conhecimento e de formação de hábitos de comportamentos. A escola tem poder de formar, transformar o indivíduo e corrigir problemas sociais e é responsável pela preparação moral e intelectual do cidadão. O professor é único detentor do saber, que corrige, avalia e julga o trabalho do aluno. Porém além do aspecto autoritário, o ambientalismo pode fundamentar a prática espontaneísta, na qual a criança constrói conhecimentos através da relação espontânea e livre com o ambiente; nesse caso, o professor é um moderador que permite a descoberta, a criatividade e o interesse infantil.
Pág. 39-40
7. Abordagem sociointeracionista de Vigostsky:

O homem é feito de suas interações sócio-culturais, transformando-se e sendo transformado à medida que convive com o meio. O desenvolvimento humano não é decorrente somente do amadurecimento de fatores biológicos (inatistas), nem da ação controladora dos fatores ambientais (ambientalistas), mas pelas trocas recíprocas estabelecidas ao longo de sua vida com fatores sócio-culturais. O desenvolvimento é promovido pela convivência social, pelo processo de socialização, além das maturações orgânicas.
Pág. 41-42

8. As principais idéias de Vigostsky:

 Relação indivíduo x sociedade: o homem transforma o seu meio, transformando-se a si mesmo;
 Origem cultural das funções psíquicas: originam-se nas relações do indivíduo e seu contexto sócio-cultural;
 Cérebro - base biológica do funcionamento psíquico: é um sistema aberto e sua estrutura e funcionamento são moldados durante a evolução humana e seu desenvolvimento individual;
 Linguagem – característica de mediação: a relação do homem com o mundo é mediada por “ferramentas auxiliares” e a linguagem é a principal delas.
 Características básicas dos processos psicológicos: Os processos psicológicos complexos divergem dos mecanismos elementares e não podem ser reduzidos à “cadeia de reflexos”
Pág 43-44
9. Interação entre aprendizado e desenvolvimento:

Vigostsky definiu:
• Desenvolvimento real: o que a criança consegue resolver sozinha;
• Desenvolvimento potencial: o que a criança consegue resolver com ajuda de adultos ou outros companheiros mais capazes;
• Zona de desenvolvimento proximal: distância entre o real e o potencial.

Cabe ao professor servir de mediador, atuando na zona proximal, com vistas a que a criança saia do nível de desenvolvimento potencial e atinja o nível de desenvolvimento real.
Pág. 44-47
10.O Desenvolvimento segundo Piaget:

10.1. Histórico:
• O pensamento da criança é quantitativamente diferente do adulto;
• O conhecimento se dá pela interação entre a experiência sensorial e o raciocínio;
• O homem nasce bom e se corrompe na sociedade (Lei dos princípios morais);
• O objeto do conhecimento não está no sujeito nem no meio físico e sim no espaço de troca (interação e não interrelação);
• As estruturas mentais são organizadas, não são palpáveis e são elas: estruturas totalmente programadas: o aparelho reprodutor (pronto para operar em determinado período); estruturas parcialmente programadas: o sistema nervoso (desenvolvimento depende da interação com o meio); estruturas nada programadas: estruturas mentais específicas criadas em função da solicitação do meio.
• O estudo do desenvolvimento da criança, segundo Piaget, poderá ajudar o educador nas questões sobre como a criança pensa e que mudanças ocorrem no seu pensamento em diferentes estágios.
Pág. 47-53
10.2. Modelo Piagentino:
A preocupação central de Piaget foi o “sujeito epistêmico” (o estudo do processo de pensamentos presentes, desde a infância até a idade adulta). Piaget apresentou uma visão integracionista (processo ativo de contínua interação). Formulou a epistemologia energética (posição filosófica que busca estudar cientificamente os processos utilizados pelos indivíduos para conhecer a sociedade, e a gênese do conhecimento, submetendo-se às mais variadas formas de estimulação e experimentação no desenvolvimento de crianças de todas as idades. Não propôs método de ensino, mas elaborou teoria do conhecimento e desenvolveu investigações para explicar como o organismo conhece o mundo.

10.3 Conceitos Fundamentais:
 Hereditariedade: o indivíduo herda uma série de estruturas biológicas (sensoriais e neurológicas) que predispõem as estruturas mentais. Herda também a capacidade para a aprendizagem e o desempenho; mas a plena realização depende das condições oferecidas pelo ambiente. A riqueza ou a pobreza de estimulação vão interferir no processo de desenvolvimento da inteligência.

 Adaptação: Piaget valoriza a curiosidade intelectual e a criatividade sugerindo que o ato de conhecer é prazeroso e gratificante, tanto para a criança como para o adolescente e o adulto, e se constitui numa força motivadora para o seu próprio desenvolvimento. O conhecimento possibilita novas formas de interação com o ambiente, proporcionando uma adaptação cada vez mais completa e eficiente.

 Esquema: unidade estrutural básica de pensamento ou de ação que muda e se adapta. Sequência de comportamentos que surgem para solucionar problemas. Unidade estrutural da mente, dinâmica e variada em conteúdo para solução de problemas.
Pág. 54-66
11. Características gerais dos principais períodos de desenvolvimento, segundo Piaget:

O desenvolvimento é o processo de equilíbrio progressivo (forma pela qual o indivíduo lida com a realidade), que tende para a conquista das operações formais.

 Período sensório-motor (0-24 meses): conquista do universo pela percepção simbólica; formação de esquemas sensoriais que permitirão à criança lidar com as situações do ambiente. Conduta social de isolamento (Egocentrismo total, a criança é o centro do universo);

 Período pré-operacional (2-7 anos): conquista gradativa da linguagem como forma de comunicação; aumento do alcance do pensamento ainda preso ao egocentrismo; início do desligamento da família para uma sociedade de outras crianças. Considerada fase de transição dos esquemas sensoriais-motores para os simbólicos. Período da fantasia (desenhos, dramatizações, animismo – dar alma às coisas)

• Período das operações concretas (7-12 anos): declínio do egocentrismo intelectual e social e crescente incremento do pensamento lógico, em função da formação dos esquemas conceituais e mentais verdadeiros (conhecimento real, correto e adequado); desenvolvimento de julgamentos morais; compreensão lógica e adequada da realidade de que é um indivíduo entre outros do universo; Consolidação dos conceitos de nº, substância, volume e peso.

• Período das operações formais (12 anos em diante): capacidade para formar esquemas conceituais abstratos, (sentimentos, ideais, etc), sistemas sociais e morais; busca de identidade e autonomia pessoal. Para Piaget o indivíduo atinge sua forma final de equilíbrio. É o ápice do desenvolvimento da inteligência: a “abertura para todos os possíveis.”
Pág. 67-76

12.O indivíduo como organismo:

“Para Piaget o indivíduo nasce com estruturas que são órgãos (sistema ósseo, linfático, digestivo etc) que total, parcial ou nada programados geneticamente interagem como meio ambiente ao longo de sua vida.

12.1. Inteligência e “conhecimento”: a inteligência adaptativa do indivíduo é o conhecimento no sentido amplo (desenvolvimento); a simples informação do fato é o conhecimento no sentido restrito (aprendizagem).

12.2. Fatores que explicam o desenvolvimento da inteligência: Maturação; experiências com objetos (de natureza física e lógico-matemática); transmissão social e equilibração.

12.3. Duas espécies de abstração:
• Abstração simples: das propriedades observáveis no objeto na realidade externa (cor, textura, peso) obtenível quando a criança age nos objetos e vê sua reação.
• Abstração reflexiva: a criança cria e introduz relações entre os objetos (comparação).

12.4. Maneiras de estruturar o conhecimento:
• o conhecimento lógico-matemático não é diretamente ensinável, porque é construído a partir das relações da criança com os objetos; se desenvolve através da coerência; e, após construído jamais será esquecido.
Pág. 77-final

13. A postura do professor e o vínculo afetivo no desenvolvimento:

 Piaget observou que existem formas diferentes de interagir com o ambiente, nas diversas faixas etárias. A determinadas faixas etárias correspondem determinados tipos de aquisições mentais e de organização destas aquisições, as quais condicionam a atuação da criança, em seu ambiente. A criança constrói sua inteligência à medida que amadurece física e psicologicamente e é estimulada pelo ambiente físico e social.

• A força do professor está no trabalho pedagógico que ele realiza e na relação afetiva que estabelece com os alunos.
• No desenvolvimento do aluno como um todo valorizam-se as situações em sala de aula que: respeite as diferenças; aceitem os erros; valorizam-se os questionamento e as formas de ensino que permitem situações motivadoras de aprendizagem; preocupam-se com a formação integral do aluno e valorizam-se seus conhecimentos e experiências anteriores.

Matéria literária e seus fatores estruturantes

Matéria literária e seus fatores estruturantes

A invenção transformada em palavras é o que chamamos de matéria literária (narrativa, poética ou dramática). È, pois, da arte do autor em inventar ou manipular esses processos e recursos que resulta a matéria literária.
Na composição da matéria narrativa, entram dez fatores estruturantes:
1-O narrador: a voz que fala, enunciando a efabulação.
2-O foco narrativo: o ângulo ou a perspectiva de visão, escolhida pelo narrador para ver os fatos e relatá-los.
3-A história: a intriga, o argumento, enredo, situação problemática, assunto, etc.
4-A efabulação:a trama da ação ou dos acontecimentos, seqüência dos fatos, peripécias ,sucessos,situações, a trama.
5-O gênero narrativo: depende da natureza do conhecimento de mundo e implícito na narrativa podendo assumir três formas distintas: conto, novela, e romance.
6-Personagens: aqueles que vivem a ação.
7-Espaços: ambiente, cenário, paisagem, local.
8-Tempo: período de duração da situação narrada.
9-A linguagem ou discurso narrativo: elemento concretizador da invenção literária.
10-Leitor ou ouvinte: o provável destinatário, visado pela comunicação.

O gênero narrativo e apresenta de três formas distintas

CONTO: tudo no conto é condensado, a efabulação ocorre entorno de uma única ação ou situação, a característica das personagens e do espaço é breve, a duração temporal é curta.
Ele registra um momento significativo na vida da(s) personagem (s), exige concisão e trata de fixar um fragmento da vida.
NOVELA: resulta de uma visão de mundo complexa. È uma longa narrativa estruturada (várias pequenas narrativas, independentes entre si) cuja unidade global é dada pela presença de um elemento coordenador.
Várias aventuras acontecem junto com a trama central, o que predomina é o acontecimento interessa mais o que as personagens fazem, do que os seus problemas interiores ou o que elas são.
ROMANCE: a visão de mundo que fundamenta a forma romance é a de um universo organizado em torno de um sistema de valores coeso e unificado por um pensamento ordenado. Se desenvolve em torno de um único eixo dramático, são muitos os acontecimentos encadeados pela efabulação, mas , todos ligados diretamente ao eixo central, por este justificado.

Linguagem Simbólica

FÁBULAS: animais que representam idéias, intenções, conceitos e vivem situações exemplares.
APÓLOGOS: utilização de seres inanimados que adquirem vida e falam ou agem como humanos em situações exemplares.
PARÁBOLAS: alusão ou analogia que permite uma situação comum, cotidiana, vivida por homens ou mulheres, seja compreendida de imediato em outro nível de significação mais alta, que amplia aquele cotidiano particular e precário para um significado moral amplo e perene ligado ao espírito humano.
ALEGORIA: pela transposição de sentido de um todo completo, do nível narrativo para o nível ideológico, no qual aquele todo completo adquire uma significação diferente daquela que o nível narrativo apresenta.
A linguagem metafórica também é utilizada nas lendas e mitos.
LENDA: tradição oral ou narrativa escrita de atos praticados por santos ou heróis, conforme a fantasia popular.
MITO: narrativa fabulosa transmitida pela tradição, referente a deuses que encarnam simbolicamente as forças da natureza, os aspectos da condição humana. Imagem simplificada, freqüentemente ilusória, que grupos humanos elaboram, aceitam e que tem um papel determinado no seu comportamento.